Page 123 - CIÊNCIAS DA NATUREZA
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Neste capítulo iremos analisar os lançamentos bidimensionais, ou seja, em qualquer direção que não seja a ver- tical, pois estas já foram estudadas em capítulos anteriores. Os lançamentos não verticais se dividem em dois: Hori- zontal e Oblíquo.
Capítulo 11 - Lançamentos Não Verticais
Perceba que, com o passar do tempo, além de continuar se movendo para frente, ela também se move para baixo. Logo, esse tipo de movimento pode ser considerado uma composição de movimentos simultâneos. No instan- te que essa bolinha toca o solo, ela para de se mover para frente, certo? Então, podemos afirmar que o movimento na horizontal tem a mesma duração do movimento na vertical.
ΔtHORIZONTAL = ΔtVERTICAL
Ainda sobre os movimentos na horizontal e na vertical, note que - en- quanto o objetivo descreve a dita traje- tória - o movimento na vertical sofre a influência da aceleração da gravidade, enquanto o movimento na horizontal não sofre tal influência ( a aceleração da gravidade atua apenas na direção vertical). Assim, podemos separar esses movimentos da seguinte forma:
No tratamento desses dois movi- mentos, vamos considerar o seguinte:
i. A resistência do ar desprezível;
ii. A superfície da região em que ocorre o lançamento do corpo como plana;
iii. A aceleração da gravidade como constante e positiva quando orientada para baixo.
Obs.: os dois últimos itens não seriam verdadeiros caso estivéssemos tratando de mísseis intercontinentais, por exem- plo. No item ii, porque a Terra não é plana. Teríamos que considerar a cur- vatura terrestre. No terceiro item, tería- mos que considerar que a aceleração da gravidade depende da posição em que o corpo ocupa, em relação ao centro do planeta. Como se pode observar, essas considerações servem para simplificar a discussão do tema, de forma que o estu- do que será feito é muito razoável para a maior parte dos lançamentos no nos- so cotidiano.
LANÇAMENTO HORIZONTAL
Imagine que uma bolinha role, com velocidade constante, sobre uma mesa horizontal. Assim que essa boli- nha perder o contato com a mesa, ela descreve uma trajetória conforme a fi- gura abaixo, quando o movimento for observado de uma posição lateral à mesa.
Movimento Horizontal → →
a = 0 vHORIZONTAL é constante Movimento Retilíneo Uniforme
Movimento Vertical→ a = g → vVERTICAL varia → Movimento
Uniformemente Variado
No entanto, como podemos ana-
lisar as velocidades do objeto nesse mo-
vimento? Como a velocidade inicial do-
ada ao objeto faz com que ele descreve
tal trajetória? Bom, temos que analisar
o comportamento das componentes ho-
rizontal (V0x) e vertical (V0y) da veloci-
→→
→
dade inicial (V0). Em um lançamento
horizontal, durante a queda do corpo,
o vetor velocidade instantânea na hori-
→
zontal (Vx) não muda de módulo. Já a
componente vertical da velocidade (Vy) muda de módulo com passar do tempo, por conta da atuação da aceleração da gravidade.
→
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