Page 81 - CIÊNCIAS DA NATUREZA
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DESERTOS
Capítulo 16 - Grandes Biomas de Terra Firme
Floresta amazônica
A floresta amazônica é também chamada de floresta pluvial tropical, pois se situa em regiões de clima quente e alto índice de chuvas. Sua vegetação é muito densa, formando diversos estratos ou andares. O estrato superior é constituído pelas copas das árvores mais altas, formando um teto a cerca de 30 a 40 metros de altura. A grande variedade de espécies na floresta amazônica tornou esse bioma mundialmente conhecido como uma das maiores reservas de biodiversidade do planeta.
Floresta pluvial costeira (mata atlântica)
Desertos são biomas encontrados em regiões de solo pobre em água e com baixos índices pluviométricos. A temperatura varia muito, sendo elevada durante o dia e muito baixa à noite. A pouca água disponível torna essas regiões inóspitas e pouco convidativas à maioria dos seres vivos. Apenas espécies dotadas de adaptações especiais conseguem sobreviver a essas rigorosas condições climáticas dos desertos.
No deserto a vegetação é rala e espaçada, sendo constituída por gramíneas e, eventualmente, por pequenos arbustos, nos locais onde alguma água se acumula no solo. A fauna do deserto é constituída por espécies de pequeno porte, sendo comuns répteis, como cobras e lagartos, além de mamíferos roedores, como ratos e marmotas.
PRINCIPAIS BIOMAS BRASILEIROS
O Brasil apresenta grande variedade de climas e solos, o que permite a existência de vários tipos de biomas, típicos das diferentes regiões brasileiras. Entre eles destacam-se: a floresta amazônica, a mata atlântica, a mata de araucárias, os campos (cerrados e pampas), a caatinga e a mata dos cocais (ou babaçuais). Existem ainda outros tipos de formações, como o pantanal mato-grossense, os manguezais etc.
A floresta pluvial costeira, também conhecida por mata atlântica, ocorre nas encostas das montanhas que margeiam o oceano Atlântico. Essa vegetação vem sendo destruída em grande escala, principalmente para ceder lugar às plantações de banana e de cana-de-açúcar, e para a exploração de madeira e palmito, além da urbanização das cidades e ocupação humana dessas
áreas. A mata atlântica é constituída por árvores de grande porte, cujo estrato superior, localizado entre 30 e 35 metros de altura, forma o teto da floresta e dá um aspecto compacto à mata, quando vista de cima.
Floresta (ou mata) de araucárias
A floresta (ou mata) de araucárias corresponde a uma “mata de transição” brasileira e está situada no Bioma da Mata Atlântica em que predominam árvores como o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), além de outras espécies de coníferas. Também estão presentes samambaias arborescentes e gramíneas. A mata de araucárias está adaptada a regiões de alta pluviosidade e temperaturas moderadas, que sofrem baixas significativas no inverno.
Antigamente essa vegetação cobria grande parte do território dos estados do Paraná e Santa Catarina. Muito afetada pela extração de madeiras, hoje essas florestas estão praticamente extintas.
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