Page 238 - Cabalá Hermética

CABALÁ | CABALÁ HERMÉTICA | SEÇÃO 06 – BINAH, CHOKMAH E KETHER
desde 2006. Hoje, a União Astronômica Internacional o classifica como um “planeta anão" por conta das novas classificações que definiam um corpo celeste como planeta.
O planeta tem semelhanças a um cometa porque sua atmosfera, desco- berta em 1988, é frágil e se expande quando está mais próximo ao Sol. Ao mesmo tempo, ele executa o movimento inverso quando está distan- te, contraindo-se. Isso faz de Plutão um astro muito diferente dos de- mais do sistema solar. Plutão é constituído por um núcleo rochoso sobre um manto de gelo e metano congelados. A temperatura estimada é de 220oC negativos e, por isso, é conhecido também como Anão Gelado. É por esse motivo que Kether acaba sendo representada, em inúmeras ocasiões, por um “sol branco" ou por montanhas com geleiras.
Símbolo do Glifo de Plutão
Esse planeta, às vezes, também é representado pelo Glifo de Plutão, bem assemelhado com o Tridente de Netuno. O Glifo pode ser dividido em três elementos: a cruz material que representa as forças terrenas, o círculo que representa as forças do céu, nosso espírito e o semicírculo, que representa as forças lunares. Ele simboliza nossa receptividade es- piritual, a consciência iluminada acima da realidade mundana. Nele es- taremos mais próximos do Divino e sua influência nos molda de forma irreversível. A mensagem já vem elaborada e contra ela nada podemos fazer, pois estamos sob um plano maior. Na astrologia, Plutão é consi- derado o planeta do renascimento e da transformação. A força por trás dele pode ser vista como um poderoso impulso purificador que promove mudanças profundas por onde passe.
7.4. Funções de Kether
Kether funciona como o Eterno Big Bang que mantém o motor da exis- tência funcionando. Tudo vem de Kether e tudo é Uno em Kether. Sua energia é tão pura que ela é confundida, frequentemente, com a própria Imensidade Divina, mas não é. A Divindade está no plano da eternidade e do infinito, enquanto Kether só existe no plano da emanação.
238