Page 96 - Cabalá Hermética
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CABALÁ | CABALÁ HERMÉTICA | SEÇÃO 04 – MALKUTH, YESOD, HOD E NETZACH
Isso também reforça a importância do trabalho do ser humano fazendo o caminho inverso ao da Queda; o caminho de retorno à unidade cós- mica. Neste sentido, estudar a Árvore de baixo para cima nos inverte o prisma de estudo, pois estamos enfocando o que precisa ser realizado para voltar à unidade divina de onde somos fonte e trazer a Árvore da Vida à condição de perfeição que outrora ela possuía. Assim, os itens principais de abordagem deste segundo formato de estudos ficam apro- ximadamente assim:
1. Natureza do Ser Humano;
2. Necessidade de experimentar o Mundo Criado;
3. Leis que operaram a formação da experiência humana no
plano terrestre;
4. Como elevar o nível vibracional dos pensamentos e influência
do ser humano para alcançar condições espirituais cada vez
mais superiores;
5. Os planos espirituais que podemos acessar ao longo do pro-
cesso reencarnatório da alma;
6. A espiritualização das forças terrestres;
7. As condições para a regeneração de todos os seres, a fim de
que possamos chegar ao ponto de reintegração universal.
2.2. Uma Introdução a Malkuth
Malkuth é o plano sobre o qual mais conhecemos, uma vez que o habi- tamos. É aqui que existimos em nosso estado consciente. Na obra A Ca- balá Desvendada, fala-se de Malkuth como “o ponto focal para onde são dirigidas as forças e energias dos outros três mundos. Neste mundo, as qualidade e essências dos três outros são enfraquecidas e alteradas. Nele, como afirmou São Paulo, vemos como através de um vidro escuro". É o plano do AQUI, do AGORA. Também é o plano das ilusões dos cinco sentidos. Nosso tato, paladar, olfato, visão e audição nos fazem acreditar no quanto os objetos são concretos e estáveis. Perdemos a capacidade de perceber que, na verdade, tudo é movimento vibratório e que cada átomo que compõe o mundo material está girando, vibrando, agindo em uma frequência e em um ritmo.
Sender (1991) vai nos chamar a atenção para o fato de que Malkuth é o plano do ANI. Em aulas anteriores, exploramos a Natureza Divina através do conceito da “existência negativa", em que o Divino era divi- dido em Ain, Ain Sof e Ain Sof Aur. AIN é, neste prisma, o que mais
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