Page 60 - Coletânea e Genealogia da Família Baldissera
P. 60
Adotar é um ato de DOAÇÃO, de coragem e muito amor com total responsabilidade por aquele ser que entra na nova família para sempre.
Assim, o universo conspirou a favor do recém-nascido Luiz, filho biológico de Rosa e Silvestre Remor que, em 20 de julho de 1947, ao nascer tornou-se órfão de mãe. Rosa fora vítima de complicações no parto, falecendo logo após dar à luz ao menino.
Os tios do menino, Angelo Baldissera e Amália Remor Baldissera, adotaram o sobrinho como seu filho (Silvestre e Amália eram irmãos). Luiz passou a ser o caçula de uma família de seis irmãos.
A desolação pela perda permitiu a adoção que, na verdade, só não foi maior porque o pequeno Luiz continuava nos mesmos laços familiares, mas agora, legitimamente filho de Amália e Angelo Baldissera. O pequeno Luiz chegou à nova casa nos braços da mãe Amália Baldissera, auxiliada pela filha Iolanda que, de tão envolvida com os cuidados ao novo integrante da família nem mais saia de casa. Mesma atenção foi dada pelos demais componentes da família. Os pais juntamente com os filhos administravam e trabalhavam no hotel da família concentrando as atenções no pequeno Luizinho, única criança em meio aos adultos.
Cada um dos irmãos amou o caçula Luizinho ao seu modo, porém, a relação entre pai e filho tinha um brilho especial, ultrapassava qualquer barreira material, sanguínea ou genética e, mais uma vez o universo conspirou a favor de Luiz Baldissera, agora, intensificando o amor paterno pelo filho, cujo carinho e atenção eram sempre presentes demonstrando um profundo elo de cumplicidade e afeto.
Nosso tio Luizinho, como era chamado, era muito querido, marcando sempre sua presença juvenil com alegria e espontaneidade, pois era muito brincalhão cativando principalmente os mais novos.
Casou-se com Salete Maria Grezeça em 08 de fevereiro de 1975 e tiveram dois filhos Rodrigo e Renata. Faleceu em dezembro de 1986 aos 39 anos e deixou como legado em sua curta passagem, a alegria da simplicidade e o bom humor, marcas fortes que a genética confirma principalmente em seu filho.
56