Page 10 - Revista SINOP correta
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glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14), para
servir como nosso representante perfeitamente obediente. Sua
obediência representativa como homem está em contraposição à
desobediência representativa de Adão. Paulo diz que “por meio da
desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim
também, por meio da obediência de um único homem muitos serão
feitos justos” (Rm 5:19). Se Jesus não fosse totalmente humano, sua
obediência em nosso lugar seria sem significado. .
Jesus era plenamente Deus. “Pois foi do agrado de Deus que nEle
habitasse toda a plenitude” (Cl 1:19). Se Jesus não fosse plenamente
Deus, Ele não poderia ter assumido a penalidade total pelo pecado do
mundo inteiro e se Ele não suportasse a pena total de pecado pelo
mundo, como um homem sem pecado, não haveria um pagamento
válido pelos pecados de todos e ninguém poderia ser salvo. .
O Senhor Jesus Cristo exerceu o tríplice ofício de profeta, sacerdote
e rei. Eram os ofícios mais importantes em Israel nos tempos do Antigo
Testamento. Tudo isso diz respeito às funções que falam sobre revelação,
reconciliação e domínio. .
A função do profeta era falar em nome de Deus, Ele disse: “A
palavra que ouviste não é minha, mas do Pai que me enviou” (Jo 14.24).
Sacerdote. O sacerdócio araônico, com todo o sistema de sacrifício,
tinha a função de promover uma mediação entre Deus e os filhos de
Israel. O sacerdócio de Cristo é superior ao de Arão: “Mas agora
alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um
melhor concerto” (Hb 8.6). O próprio Senhor Jesus Cristo apresentou-se
como sacrifício pelos pecados de toda a humanidade, e, além disso,
esse sacrifício foi único, perfeito e com validade eterna, resolvendo,
assim, para sempre, o problema do pecador: “mas este, havendo
oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre
à destra de Deus” (Hb 10.12). .
Rei. O Senhor Jesus Cristo é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores:
“E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E
SENHOR DOS SENHORES” (Ap 19.16). Os grandes reis e impérios
da história vieram e já se foram, mas o reinado de Cristo é para sempre,
pois o seu Reino não terá fim.
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