Page 86 - Anuário Estatístico da Companhias Abertas 2017/2018
P. 86

    Desempenho setorial Sectorial performance
      Emprego nas companhias abertas caiu 5,6% em 2016
Odesemprego no país se aprofundou ainda mais em 2016. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa média de desocupação chegou a
11,8%, contra 8,5% em 2015, o que significou que 12,3 milhões de pessoas estavam sem trabalho no final do ano passado. Este cenário de retração prosseguiu em 2017. No trimestre encerrado em maio, a taxa de desocupação calculada pelo IBGE tinha subido para 13,3%, o correspondente a 13,8 milhões de desempregados no país.
O impacto da crise nas companhias abertas não foi diferente. No final do ano passado, 3.345.065 pessoas trabalhavam para as 302 empresas pesquisadas para a elaboração deste trabalho, o que representou uma queda de 5,61% em relação aos 3.543.922 de dezembro de 2015. Dos 22 setores de atividades que operam essas companhias, 15 reduziram o quadro de funcionários e sete aumentaram. Em 2015, o número de empregados nas companhias abertas teve uma redução de 5,3%.
Os setores que mais contrataram no ano passado foram o de Energia Elétrica (26,9%), Lazer e Turismo (17,1%), Papel e Celulose (8,2%), Bancos (1,5%) e Açúcar e Álcool (1,3%). Os segmentos que apresentaram os maiores percentuais de dispensa de trabalhadores foram os de Petróleo e Gás, Petroquímica e Plástico (-28,7%), Construção Civil e Mercado Imobiliário (-28,6%), Siderurgia e Metalurgia (-21%), Educação (-19,2%), Mineração (-15,1%) e Telecomunicações (10,5%).
AS VARIAÇõES POSITIVAS
O aumento no setor de Energia Elétrica (26,9%) foi influenciado pela Eletropaulo, que aumentou de 17.568 para 20.417 o número de empregados em 2016, resultado que pode ter sido impulsionado pela reestruturação societária da companhia com a cisão parcial da AES Elpa e incorporação da Nova Brasiliana Participações. Outro aumento expressivo ocorreu na CPFL Energia (de 9.890 para 13.217 empregados), em função da aquisição da AES Sul, e da Paulista de Força de Luz, onde o número de funcionários subiu de 9.890 para 13.217 no final do ano passado. Já a Eletrobras, principal empresa do setor, utilizou o Plano de Demissão Voluntária como parte de sua reestruturação e fechou 2016 com 29.467 empregados, uma redução de 14,7% em relação a 2015.
Employment in publicly held companies dropped by 5.6% in 2016
Unemployment in the country grew further in 2016. According to a survey by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), the average unemployment rate reached 11.8%, against 8.5% in 2015, which meant that 12.3 million people were unemployed at the end of the past year. This downturn scenario has continued in 2017. In the quarter ended in May, the unemployment rate calculated by IBGE had risen to 13.3%, corresponding to 13.8 million unemployed in the country.
The impact of the crisis on publicly held companies was no different. At the end of last year, 3,345,065 people worked for the 302 companies surveyed to prepare this study, representing a fall of 5.61% compared to 3,543,922 in December 2015. Of the 22 activity sectors that operate these companies, 15 have reduced the number of employees and seven have increased it. In 2015, the number of employees in publicly held companies dropped by 5.3%.
The sectors that hired the most last year were Electric Energy (26.9%), Leisure and Tourism (17.1%), Paper and Cellulose (8.2%), Banks (1.5%) and Sugar and Alcohol (1.3%). The segments that presented the highest percentages of employees’ dismissal were Petroleum and Gas, Petrochemical and Plastic (-28.7%), Civil Construction and Real Estate Market (-28.6%), Steel and Metallurgy (-21%), Education (-19.2%), Mining (-15.1%) and Telecommunications (10.5%).
POSITIVE VARIATIONS
The increase in the Electric Energy sector (26.9%) was influenced by Eletropaulo, which increased from 17,568 to 20,417 employees in 2016, a result that may have been driven by the company’s corporate restructuring with the partial spin-off of AES Elpa and merger of Nova Brasiliana Participações. Another significant increase occurred in CPFL Energia (from 9,890 to 13,217 employees), due to the acquisition of AES Sul and Paulista de Força de Luz where the number of employees increased from 9,890 to 13,217 at the end of last year. Eletrobras, the main company in the sector, used the Voluntary Dismissal Plan as part of its restructuring and closed 2016 with 29,467 employees, a reduction by 14.7% compared to 2015.
The Leisure and Tourism sector was boosted by the Olympics and Paralympics, which helped tourism to record a record of 6.6 million foreign
 86
      


















































































   84   85   86   87   88