Page 88 - Anuário Estatístico da Companhias Abertas 2017/2018
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    Desempenho setorial Sectorial performance
      No segmento de Açúcar e Álcool houve aumento de 1,3%. Esta alta foi basicamente em função do aumento das contratações feitas pela São Martinho, onde o número de colaboradores passou de 12.451 para 13.182 no final de 2016.
AS VARIAÇõES NEGATIVAS
O setor que mais demitiu em 2016 foi o de Petróleo e Gás, Petroquímica e Plástico. Em dezembro de 2015, as 10 companhias abertas analisadas empregavam 271.849 pessoas, número que sofreu uma redução de 28,7% ao passar para 193.619 em dezembro de 2016.
Quem puxou esta queda foi a Petrobras. A empresa fez um corte de 25,6% no número de empregados, que caiu de 236.546 para 186.384 no final do ano passado. A maior redução foi no número de terceirizados, que passou de 158.076 para 117.555. Isso significa que 40.521 profissionais ficaram sem emprego no final do ano passado.
O quadro de funcionários contratados diretamente perdeu 9.641 profissionais, ao passar de 78.470 para 68.829. Em 2013, a Petrobras empregava 446.291 pessoas entre contratados e terceirizados. Com a denúncia da Operação Lava Jato, o número de funcionários foi reduzido em 56,6% nos últimos quatro anos, ou seja, quase 300 mil pessoas foram demitidas até dezembro do ano passado.
O setor de Construção Civil e Mercado Imobiliário, afetado pela crise econômica, continua no ranking dos que mais demitiram. O número de empregados nas 40 companhias abertas analisadas somou 76.119 no final de 2016, uma queda de 28,6% em relação aos 106.667 registrados no final de 2015. As empresas que mais reduziram o quadro de pessoal foram a Cyrela (de 15.044 para 9.600), Direcional (de 14.898 para 8.915) e Rossi Residencial (de 7.855 para 2.511).
Outro segmento onde ocorreu um número expressivo de dispensas foi no de Siderurgia e Metalurgia. O número de empregados caiu de 125.205 em 2015 para 98.810 no final do ano passado, o que significou uma redução de 21%. Das nove empresas pesquisadas, a redução mais expressiva foi na Usiminas (-30,4%), seguida pela Companhia Siderúrgica Nacional (24,2%) e Gerdau (-13,7%). Nesta amostra, apenas a Panatlântica contratou, assim mesmo 27 funcionários.
Em Educação, o número de empregados foi reduzido em 19,2% ao passar de 77.435 para 62.538 em dezembro de 2016. Este resultado, no entanto, foi influenciado fortemente pela Kroton, que dispensou 16.483 pessoas e fechou o ano passado com 28.461 empregados, uma redução de 36,6%. As outras quatro empresas analisadas mantiveram estável o número de funcionários.
O quinto setor que também fez um enxugamento expressivo foi o de Mineração (15,1%). O número de empregados caiu de 175.413 para 148.855, basicamente puxado pela Vale que fez um corte de 16% no número de funcionários no ano passado. Outro setor que também apresentou um número elevado de demissões foi o de Telecomunicações ,ao reduzir de 403.512 para 361.023 o número de trabalhadores, o que significou um corte de 10,5%.
where the number of employees increased from 12,451 to 13,182 at the end of 2016.
NEGATIVE VARIATIONS
The sector that most fired in 2016 was the Oil & Gas, Petrochemical and Plastic. In December 2015 the 10 publicly held companies analyzed employed 271,849 people, a number that dropped by 28.7% to 193,619 in December 2016.
Petrobras was the one company pulling this drop. The company made a 25.6% cut in the number of employees, which dropped from 236,546 to 186,384 at the end of last year. The biggest reduction was in the number of outsourced employees, which went from 158,076 to 117,555. This means that 40,521 professionals were without jobs at the end of last year.
Among the directly hired employees there was a drop from 78,470 to 68,829 (9.641 professionals lost their jobs). In 2013 Petrobras employed 446,291 people amongdirected hired employees and outsourced people With Lava Jato’s complaint, the number of employees was reduced by 56.6% in the last four years, that is, almost 300,000 people were dismissed until December last year.
The Civil Construction and Real Estate Market sector, affected by the economic crisis, continues in the ranking of the sectors that has been dismissing the most. The number of employees in the 40 analyzed publicly held companies totaled 76,119 at the end of 2016, a drop by 28.6% when compared with 106,667 at the end of 2015. The companies that most reduced the workforce were Cyrela (from 15,044 to 9,600), Direcional (from 14,898 to 8,915) and Rossi Residencial (from 7,855 to 2,511).
Another segment where there was an expressive number of dismissal was in Siderurgy and Metallurgy. The number of employees dropped from 125,205 in 2015 to 98,810 at the end of last year, which meant a 21% reduction. Of the nine companies surveyed, the most significant reduction was in Usiminas (-30.4%), followed by Companhia Siderúrgica Nacional (24.2%) and Gerdau (-13.7%),. In this sample, only Panatlântica hired 27 employees.
As for Education, the number of employees was reduced by 19.2% from 77,435 to 62,538, in December 2016. This result, however, was strongly influenced by Kroton, which dismissed 16,483 people and closed last year with 28,461 employees, a 36.6% reduction. The other four companies analyzed maintained a stable number of employees.
The fifth sector that also made a significant reduction was the Mining sector (15.1%). The number of employees fell from 175,413 to 148,855, basically pulled by Vale that made a cut of 16% in the number of employees last year. Another sector that also had a high number of dismissals was Telecommunications, reducing the number of employees from 403,512 to 361,023, which meant a cut of 10.5%.
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