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Portimão Sinopse






                  alguns tratar-se-ia de uma vingança pessoal do Marquês de Pombal aos Távoras, baseada

                  na hipótese destes terem estado ligados ao assassinato do rei D. José I. (Figueiredo:2000).
                         A partir de 1960, assiste-se ao florescimento de uma nova actividade económica - o

                  turismo. Com ela difundiram-se novas perspectivas de evolução, quer nos modos de vida

                  dos indivíduos, quer nas formas de ordenamento e identificação com o espaço. Porém , um
                  olhar  atento  sobre  Alvor  detectará  com  certeza  reminiscências  dos  modos  de  vida  dos

                  Alvorenses desde sempre ligados à ria de Alvor.

                         Imbuída  por  todas  estas  mutações  Alvor  é  de  novo  elevada  a  vila  em  1988  e,
                  constituí uma das principais zonas de atracção turística do concelho.

                         Ao nível da arquitectura defensiva Alvor possui um castelo.
                         Em termos de arquitectura religiosa possui três morabitos, a igreja matriz e a igreja

                  da Misericórdia.




                                                         Castelo de Alvor
                         Os Árabes quando se fixaram em Alvor construíram um sistema defensivo assente

                  na fortificação de muralhas e na edificação de um castelo.
                         Segundo V. Coutinho (1997) o castelo foi destruído pelos cruzados anteriormente a

                  1189, e o actual castelo terá sido edificado durante a Idade Média provavelmente por D.
                  Dinis, não onde existia o núcleo fortificado, mas, no local onde actualmente se encontram

                  as ruínas.

                         Localizado no Largo do Castelo e junto da Rua do Castelo, a entrada faz-se a norte
                  pelo Largo do Castelo.

                         O espaço fortificado que outrora ocupava funções de defesa, não é muito grande, e

                  está actualmente aproveitado para Jardim de Infância.
                         Segundo  a descrição de V.  Coutinho  (1997),  «os  muros  não  estão completos  na

                  parte superior, não têm adarve, nem apresentam sinais de terem sido coroados de ameias
                  ou  terem  canhoeiras.  O  muro  sul  ostenta  restos  do  que  foi  uma  escada  de  acesso  ao

                  adarve e, no seu topo nascente, há restos do que teria sido uma torre de vigia, adossada
                  ao muro».






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