Page 22 - Livro_Um Sonho Chamado Poesia_PDF.cdr
P. 22
Para que Tempo?
Soneto
Se não espera por ninguém,
Nessa busca desenfreada
Que nunca passa,
Como sinfonia miserável.
Cada vez mais ligeiro,
Tal qual águas passadas
Que “não movem moinho”,
Esquecido em berço intocável.
Para que tempo
Que gira sem parar
Como ciranda incansável?
Para que tempo,
Se acompanhar
É impossível!