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Um Dia Talvez

                                       Soneto


                        Um dia talvez a vida pare
                        Numa ciranda de roda,

                        Ao repertório de coisas inacabadas
                        Remoendo em laços vertentes.


                        Ponte para o impossível,

                        E uma paz que enfraquece;
                        Luz que não clareia mais
                        Estrelas celestes.


                        Um dia talvez a lembrança falhe

                        Deixando de lado as memórias,
                        Em compassos persistentes.


                        Hora de despertar da escuridão

                        Que ofusca os olhos lacrimejados,
                        De tantas adventuras penitentes.
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