Page 4 - Microsoft Word - A Escada de Jacó
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era a escada com 7 degraus, como era feito nas sociedades de mistérios. Na
Maçonaria ela aparece nesse Painel de aprendiz, e em diversos graus de ou-
tros Ritos. No Rito Escocês ela entrou pelas mãos de Miguel André de Ran-
say, que era um ardoroso defensor dos Stwards, transformando em símbolo
maçônico, a Escada Mística dos Mistérios Mitráicos. E mesmo anterior a
Ransay, a Escada de Jacó está bastante ligada à História Política da Escócia,
primeiro com Santiago II, depois com Carlos, e Ransay, fervoroso defensor
dessa restauração, não titubearam em levar para a Maçonaria um símbolo
que era da Restauração do trono Inglês, pelos Stwards. Anos mais tarde,
Dunckerley a transformou em parte de um painel simbólico. (...) Hoje, na 4
interpretação de muitos Maçons, a Escada de Jacó significa o progresso den-
tro da Ordem. Cada Elevação de Grau, dentro da Ordem, se diz que o Irmão
subiu mais um degrau na Escada de Jacó. (...) – CARVAHO, Assis. Símbo-
los Maçônicos e Suas Origens. Ed “A TROLHA”, Londrina, 1990, 1ª. Ed. Pp.
135-137.
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“A Escada de Jacob (e não Jacó) também deve figurar na parte frontal do
altar – junto com Círculo entre Paralelas – com os símbolos ascendentes das
três virtudes teologais: Cruz Grega (Fé), Âncora (Esperança) e Cálice ou
Graal (Caridade). Trata-se da alusão bíblica à escada que Jacob teria visto
em sonho, símbolo da vida ascendente até ao céu, através das virtudes. Na
representação maçônica, ela repousa sobre o Livro da Lei. Os escalões, ou
degraus, são em número de sete – o número perfeito, segundo a mística he-
braica – o que fez com que alguns autores vissem relação com os sete dias
da criação, ou com os sete planetas conhecidos na antiguidade, o que lhe
daria um sentido astrológico.” (CASTELLANI, José. Cartilha do Aprendiz.
Ed. “A Trolha”, Londrina, 1992. 1ª. Ed. P. 102.
3.3 – ESCOLA MÍSTICA
“A história de Jacó é comovente; uma das maiores sagas do povo hebreu,
que havia no Egito se multiplicado a ponto de por em risco o Estado o que
levou os egípcios a uma cruenta perseguição, culminando com a “fuga”, li-
derada por Moisés.
Tudo teve início naquele sonho, porquanto aquele evento, pelo menos para o
povo hebreu constitui um marco histórico e para a Maçonaria, um aspecto
relevante, caso contrário, não teríamos no painel, a reprodução do fato.
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