Page 75 - Ebook Pavimentação de Baixo Custo
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não se quebram por impacto no processo de compactação,
garantindo a uniformidade da estrutura da camada.
Também um bom diagnóstico do comportamento de um
solo, independentemente da resistência de seus grãos, é
a experiência prática que comprove sua adequação para
esse fim.
Ressalta-se que, nesses solos, no entanto, não é necessária a
exigência de um valor máximo da abrasão Los Angeles, para
uso em base e sub-base.
4.6 Situação Atual da Aplicação da MCT e G-MCT
no Meio Rodoviário
4.6.1 Quanto à MCT
Muitos pesquisadores, em diversos trabalhos técnicos, têm utilizado a
classificação MCT juntamente com as classificações tradicio-
nais, confirmando sua melhor adequação para fins de estudos
geotécnicos no caso de solos tropicais.
Infelizmente, apesar de ter sido normatizada em 1989 no DER-SP e poste-
riormente em outros órgãos rodoviários, ainda há um grande
desconhecimento acerca dos pormenores dessa classificação
geotécnica.
Portanto, é apresentado no item 4.7.1 um exemplo da classificação MCT,
com a finalidade de ampliar e facilitar seu uso.
4.6.2 Quanto à G-MCT
Diante do exposto o ineditismo da apresentação desta classificação e consi-
derando que ela complementará a classificação de solos tropi-
cais, desde a granulação fina (MCT) até a grossa, ressalta-se
que essa proposta deve ser complementada ao longo do tempo,
com novos dados de campo e pesquisa sobre os materiais de
granulação grossa. Isso permitirá uma classificação mais adequa-
da dos solos tropicais. Atualmente esta classificação acha-se
normalizada pelo DNER-CLA 259/96 e DER/SP M196/89.
Tendo em vista o exposto, julga-se oportuno apresentar, no item 4.7.2,
um exemplo desta classificação proposta.
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