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4.7.2 Classificação G-MCT
Para exemplo do procedimento da classificação G-MCT, serão utilizadas
duas amostras de solos granulares representativos de jazidas
de laterita, localizadas no município de Castanha-PA, situadas
ao longo da Rodovia BR-316, com uso de dados granulométri-
cos obtidos por Amaral (2004).
As amostras foram submetidas ao programa de ensaios apresentado na
Figura 4.10, constituídos de duas fases:
• Fase 1: análise granulométrica da amostra integral por penei-
ramento;
• Fase 2: classificação MCT da fração fina da amostra
(ø < 2,00 mm).
a) Fase 1: análise granulométrica da amostra integral
Na Figura 4.20 são apresentadas as curvas granulométricas por sedimen-
tação, representativas das amostras das jazidas estudadas por
Amaral (2004).
Nº da peneira 200 40 10 4 3/8'' 1''
100
90
80
Porcentagem que passa 70 J. Tota
J. Jaderlândia
60
50
40
30
20
10
0
0,0001 0,001 0,01 0,075 0,1 1 2,00 10 100
Diâmetro dos grãos (mm)
Figura 4.20 Granulometria das amostras das jazidas de laterita estudadas por Amaral (2004).
Para definir o tipo granulométrico da classificação G-MCT, é necessária
a obtenção da granulometria por peneiramento com uso do
defloculante hexametafosfato de sódio, para as porcentagens
que passam nas peneiras 2,00 mm e 0,075 mm. Para estes
exemplos, têm-se as granulometrias das amostras:
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pavimentação de baixo custo em regiões tropicais