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Quarta-feira, 18 de maio (continuação)

Para nos lembrar da presença permanente do poderoso vizinho russo, visitámos ainda um
bunker existente na escola e onde funciona um ginásio…

Terminámos a visita com a estranha sensação de brincar às escolas no nosso país…
Saímos da escola às 11 horas em direção ao Centro de Ciência Eureka, num percurso que
se revelou mais longo do que os prometidos 800m. Em frente ao Centro de Ciência, junto a um
curso de água e a um conjunto de amostras geológicas ao ar livre, separámo-nos de acordo
com os grupos de trabalho anteriormente definidos para começarmos a cooperação quanto à
criação de conteúdos e o desenho de um protótipo de um recurso educativo integrado.

A equipa “Puzzles 3D” integrava três portugueses, uma búlgara e um lituano e revelou um
funcionamento criativo e integrado. Partindo da observação da paisagem envolvente, surgi-
ram ideias para desenvolver atividades nas áreas das Artes, Filosofia, Geografia, Matemática
e TIC.
Seguiu-se o almoço no restaurante do Centro de Ciência, cheio de alunos de escolas da
região.

Depois do almoço fizemos mais um percurso pedestre até uma escola sueca do 1.º ao 6.º
ano. Visitar escolas noutro país é sempre uma experiência de aprendizagem muito significa-
tiva. Era mais uma escola sem sapatos, o que só por si constitui uma maneira diferente de en-
carar o espaço escolar. No ginásio da escola, ouvimos o professor Axel Orrstrom falar da im-
portância da Educação Física e das dificuldades em encontrar professores do primeiro ciclo
com as competências necessárias para concretizar atividades com os alunos. Ficámos a sa-
ber que todos os alunos finlandeses do 1.º ciclo têm como atividade obrigatória na escola a
aprendizagem da natação.

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