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Nos dias seguintes, decorreram visitas guiadas ao museu da Ciência Energiakeskuse,
a instituições de ensino, nomeadamente 21 School e G. Adolf Gymnasium, e
diferentes workshops seguidos de debates com todos os participantes.
Das visitas realizadas destacaram-se as que foram feitas às instituições de ensino. As
escolas escolhidas têm investido fortemente em estratégias pedagógicas centradas na
conceção de ambientes de aprendizagem com foco no desenvolvimento do
"Pensamento Computacional", didática da informática e STEAM, olhando para o
futuro com o foco de experimentar novas estratégias de ensino.
Durante a visita, tivemos a oportunidade de assistir a aulas interdisciplinares, onde a
música, a pintura, a robótica e a programação se fundem. Ficou evidente o
compromisso destas escolas com o desenvolvimento do pensamento crítico e da
criatividade desde os primeiros anos de escolaridade, pela integração eficaz da
tecnologia no processo de ensino-aprendizagem com uma forte aposta na integração
curricular das áreas STEAM. A abordagem pedagógica centra-se em projetos
temáticos que envolvem toda a comunidade educativa e promovem o trabalho
colaborativo entre disciplinas. No entanto, sentimos falta de observar e perceber como
se processa, o desenvolvimento destas metodologias, no ensino secundário, pois só
assistimos a aulas com alunos do ensino básico (entre os 6 e os 14 anos).
Esta mobilidade Erasmus+ permitiu-nos compreender de forma mais concreta como a
abordagem STEAM pode ser aplicada de forma integrada e motivadora. A Estónia
revelou-se um exemplo de inovação educacional, com escolas que valorizam a
experimentação e a participação ativa dos alunos. Trouxemos connosco algumas
ideias que serão ser partilhadas no grupo disciplinar. A troca cultural e profissional foi,
sem dúvida, um dos pontos altos da experiência.
Gertrudes Carlos
Luísa Estorninho
VOLUME 10, EDIÇÃO 4 Página 7