Page 11 - CIBERCULTURA: LINGUAGEM, LÍNGUA E VARIAÇÃO VERSÃO PARA CELULAR
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Essa técnica passou por grandes avanços e hoje há ambientes de
programação que permitem ao programador criar programas por meio de
esquemas de manipulação de ícones na tela, com blocos de softwares prontos para
serem utilizados, facilitando a programação e acelerando os processos de criação
de programas.
Imagem disponível em: <http://clubedosgeeks.com.br/programacao/10-gifs-que-retratam-a-vida-de-um-
programador>. Acesso em: 08 set. 2018.
Para entendermos o ciberespaço e a cibercultura (a qual, definiremos logo
adiante) é necessário estarmos abertos para analisar esse movimento que surge
com a interconexão mundial de computadores, e buscarmos compreender como ele
tem afetado nosso modo de ser, viver, estar no mundo e produzir cultura. Lévy
(2010) propõe analisarmos a cibercultura por meio da metáfora do dilúvio, fazendo
alusão ao modo como as telecomunicações cresceram de forma exponencial,
caótica e explosiva. O quantitativo de informações disponíveis têm se multiplicado
de forma acelerada e a densidade dos links aumenta de forma vertiginosa. O
contato entre os indivíduos que têm acesso à rede se prolifera anarquicamente,
gerando um verdadeiro dilúvio caótico de informações, de dados, como uma água
turbulenta e tumultuosa, mas esse dilúvio não apaga as marcas do espírito, ou seja,
do humano.
As diversas vozes que ecoam nesse espaço virtual, também geram
respostas. Lévy (2010) assevera que elas não asseguram nem a salvação e nem a
perdição da natureza humana, mas elas projetam no mundo material nossas
realizações, nossas emoções, elas empoderam o ser humano, portanto, somos
responsáveis por todas essas inovações e mudanças. Nessa perspectiva, a escolha
da mudança está em nossas mãos.
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