Page 125 - O Sistema da Chave Mestra
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PARTE DEZESSEIS
1. A riqueza é um produto do trabalho. O
capital é um efeito, não uma causa; um servente, não um senhor; um meio,
não um fim.
2. A definição mais comumente aceita de riqueza é que esta consiste em todas
as coisas úteis e agradáveis que possuem coragem de mudança interior. É esta
coragem de mudança interna característica predominante da riqueza.
3. Quando consideramos a pequena contribuição feita pela riqueza à
felicidade de seu possuidor, constatamos que o verdadeiro valor consiste não
em sua utilidade senão em sua mudança interna.
4. Esta coragem de mudança interna se converte em um meio para conseguir
as coisas de um valor real com os quais nossos ideais podem ser alcançados.
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O Sistema da Chave Mestra – Charles Hanael
5. A riqueza nunca deve ser desejada como um fim, senão simplesmente
como um meio para conseguir um fim. O sucesso depende de um ideal mais
alto que a mera acumulação de riquezas. E
quem aspira a tal sucesso é preciso formular um ideal pelo qual esteja
disposto a lutar.
6. Com tal ideal em mente, as formas e os meios podem e serão providos,
porém, não se deve cometer o erro de substituir o meio pelo fim. Deve haver
um propósito fixo e definido, um ideal.
7. Prentice Mulford disse: “O homem de sucesso é o homem possuidor de
grande entendimento espiritual e toda grande fortuna provém de um poder
superior e realmente espiritual”. Infelizmente, existem os que não reconhecem
este poder; se esquecem de que a mãe de Andrew Carnegie teve que ajudar a
manter a família quando vieram para a América, que o pai de Harriman era
um pobre clérigo com um soldo de somente $200 por ano [cerca de R$ 5 mil
hoje], que Sir Thomas Lipton começou com somente 25 cen-tavos. Esses
homens não tiveram outro poder do qual depender, porém, este não lhes
falhou.
8. O poder de criar depende inteiramente do poder espiritual; há três passos,
idealização, visualização e materialização. Todo diretor de indústria depende