Page 131 - O Sistema da Chave Mestra
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Parte Dezessete


               O tipo de deidade que um homem, consciente ou inconscientemente, adora,
               indica o nível intelectual do adorador.


               Pergunte sobre Deus a um índio, e ele lhe descreverá a um poderoso chefe de
               uma tribo gloriosa. Pergunte sobre Deus a um pagão, e ele lhe falará de um
               Deus do fogo, Deus da água, um Deus assim e assado.

               Pergunte sobre Deus a um israelita, e ele lhe falará do Deus de Moisés, que
               concebeu conveniente governar por meio de medidas coercivas; daí, os dez
               mandamentos. Ou de Josué, que conduziu os israelitas em batalha, confiscou
               propriedades, assassinou os prisioneiros, e assolou cidades.

               Os chamados pagãos fizeram “imagens” de seus deuses os quais costumavam
               adorar, porém, entre os mais inteligentes, pelo menos, estas imagens foram
               pontos de apoio visíveis que lhes permitiram se concentrar mentalmente nas
               qualidades que desejavam exteriorizar em suas vidas.

               Nós, no século XX, adoramos em teoria a um Deus de Amor, porém, na
               prática tornamos

               “ídolos” a “riqueza”, o “poder”, a “moda”, o

               “costume” e a “facilidade”, “do-bramo-nos” diante deles e os adoramos.
               Concentramo-nos neles e desse modo se materializam em nossas vidas.

               O estudante que dominar o conteúdo da parte dezessete não confundirá os
               símbolos com a realidade; estará interessado nas causas, não nos 178

               O Sistema da Chave Mestra – Charles Hanael



               efeitos. Concentrar-se-á nas realidades da vida, e então não estará
               decepcionado com os resultados.
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