Page 101 - CIÊNCIAS DA NATUREZA
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            ACELERAÇÃO VETORIAL
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2) Instantânea
A aceleração vetorial instantânea
exista aceleração, deve ocorrer varia- ção de velocidade. Quando analisamos o vetor velocidade, devemos observar não somente a variação no seu valor. Temos que observar se houve variação na sua direção e no seu sentido. Assim, é possível que uma partícula descreven- do um movimento em que o módulo da velocidade permaneça constante, seja acelerado, tal como um carro fazendo curva em velocidade escalar constante.
partícula, o vetor velocidade V pode so- frer variação no seu módulo, além de variação na sua direção e sentido. No próximo tópico, veremos a relação en- tre elas.
→
Vamos supor que uma partícula
do vetor velocidade V de uma partícula. Assim, quando uma partícula descrever um movimento no qual o valor da sua velocidade muda, teremos a atuação de uma aceleração dita tangencial.
descreva uma trajetória curvilínea. Na
posição P1, sua velocidade instantânea
→
seja V1 e que na posição P2, a velocidade
Nós já estudamos a aceleração tangen- cial quando comentamos sobre os mo- vimentos variados em uma dimensão.
instantânea seja V2.
→
A imagem acima indica que hou-
- Módulo: igual a aceleração escalar, ou seja:
a = _Δ_t_ Δv
- Direção: Tangente à trajetória.
→
ve uma variação de velocidade. O cál-
culo da variação da velocidade é dado
- Sentido:
Se o movimento for acelerado, igual ao
pela subtração das velocidades final e
inicial. Assim, de modo análogo, temos
do vetor velocidade V
→→→
que: AV = V2 - V1, e a representação do vetor variação de velocidade é:
Se o movimento for retardado, oposto
O módulo do vetor aceleração
essa parcela da aceleração atua apenas
Vetorial Média (am) é dado pela seguin- te expressão:
quando a partícula descreve trajetórias
→
|Δt|
pendicular ao vetor velocidade V, apon- tando para o centro da curva descrita pela partícula.
→
|am| =
→
→
aceleração centrípeta será sempre per-
Δv
___
Capítulo 9 - Cinemática Vetorial
  1) Média (am)
Para que em um movimento
pode ser definida como sendo uma ace- leração vetorial média medida em um intervalo de tempo bem pequeno. Ela não é tangente à trajetória, exatamente por ter a mesma direção e sentido que o vetor variação de velocidade.
Durante um movimento de uma
3) Tangencial (at)
A aceleração tangencial (at) é
responsável pela variação do módulo
→
tangencial (at):
ao do acp
→
→
→
→
 São características do vetor aceleração
 4) Centrípeta (acp)
A aceleração centrípeta (acp) é a
→
parcela da aceleração responsável pela variação da direção e do sentido do
→
vetor velocidade V. Temos então que
curvilíneas. Por modificar apenas a di-
reção e o sentido do vetor velocidade, a
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