Page 95 - O Antigo Grimório de São Cipriano - Fernando R. Lopes
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3º. — Alecrim.
                  4º. — Funcho.
                  5º. — Pedra mármore.
                  6º. — Semente de feto.

                  7º. — Semente de malvas.
                  8º. — Sementes de mostarda.
                  9º. — Sangue do dedo mindinho.
                10º. — Sangue do dedo polegar (mão e pé).
                11º. — Um fio de cabelo da parte genital (da pessoa que faz o feitiço).
                12º. — Esperma se for homem ou sangue menstrual se for mulher.
                13º. — Raspa das unhas dos pés e das unhas das mãos.
                14º. — Raspa de um osso de defunto; se for da caveira melhor.


                Estes ingredientes não devem ultrapassar a metade do vidro. Em seguida diga as
            palavras abaixo, fazendo um sinal da cruz cabalístico com as mãos sobre o vidro,
            como se estivesse benzendo-o:


                “Vidro sagrado, que pela minha própria mão fostes preparado, o meu sangue
            está preso no seu interior acomodado. Toda a pessoa que de ti cheirar, há de ficar

            por mim encantado. “Ignoratus tuum vos assignaturum meum!”

                Depois de tudo pronto, exatamente como foi explicado, guardar cuidadosamente o
            vidro e com ele poderá encantar quem bem desejar. E para quem lhe der a cheirar, ele
            se converterá em seu escravo e o seguirá até onde bem entenderes.

                Este encanto tanto tem poder para o bem como para o mal, tudo depende do
            pensamento do seu portador. Se for para o bem, sucede o bem; se for para o mal,
            sucede o mal.


                                        Explicação da Virtude das favas


                As favas, assim como os feijões tem o poder de adquirir ou tomar a virtude de
            outras coisas, tais como: plantas; animais; minerais e objetos em geral. Por isso ela é
            largamente usada em magia e feitiços. Toda vez que o magista tiver vontade de
            adquirir a virtude de um animal, planta; pessoa, ou obejeto, basta deixar a fava em
            contato com a dita coisa por mais de uma semana e a virtude pertencerá a fava.
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