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Esses ataques virtuais iniciaram-se com a morte brutal de um colega de
farda no bairro, pois algumas pessoas com interesses políticos
deturparam o fato e durante uma semana, realizaram ataques dos mais
perversos possíveis. Memes, edições e montagens de vídeos,
montagens de conversas fakes de whatsapp foram alguns dos
absurdos.
A Capitã, por ter entrado na Instituição como Soldado, fez muitos amigos
praças, e através destes, conseguiu identificar a maioria dos
perpetradores, percebendo que foi uma guerra política e não
Institucional.
‘‘Mamãe do Tráfico’’ foi um dos terríveis adjetivos recebidos através de
áudios, o que trouxe muito sofrimento aos familiares e aos colegas mais
próximos. Para ela era inacreditável o que estava vivendo, uma vez que
entendia que suas atividades eram voltadas para a melhoria da relação
entre Polícia e Comunidade, consequentemente para seus colegas.
Infelizmente uma meia dúzia de pessoas que se incomodava com o
destaque obtido em razão dos seu trabalho, por acharem que ela
disputaria o pleito eleitoral naquele ano ou seria promovida, resolveram
atacá-la, colocando a tropa contra ela. Mas a Capitã não recuou...
tudo aquilo, e levou a risca o que aprendeu com uma grande ex-colega do
Curso de Formação de Soldado, a Priscila, onde dizia: ‘‘Nada ou ninguém
é tão importante para tirar sua paz’’, e prosseguiu.