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o ser subitamente acordado, o homem se assentou na
cama. Teria ele ouvido alguém bater à porta? Sim, e
aconteceu de novo. Umas batidas ecoavam da porta de
seu quarto. “Pode entrar” – disse ele, pensando se tratar
de algum dos inquilinos. Mas não houve resposta. Pouco depois,
ouviu aquele som pela terceira vez. “Entre, por favor” – gritou ele,
perguntando agora intrigado: “Quem é, afinal?”.

O homem, ainda sonolento, deu um tempo até que a porta se abrisse,
mas nada aconteceu, nenhum outro som se fez ouvir. Então, levantando
-se, abriu a porta e conferiu a escada de acesso, mas não havia ninguém
ali. Intrigado, ele se deitou novamente, mas não relaxou. O que teria
sido aquilo? De onde vieram aquelas três batidas?

Pela manhã, ele fez algumas perguntas, mas nem a dona da hospedaria
ou nenhuma outra pessoa ali havia sequer se aproximado de sua porta
durante a noite. Assim, o mistério apenas se aprofundava.
Era domingo de manhã, e aquele homem decidira ir à igreja. Apesar
de adepto de várias diversões dominicais, era também hábito seu
frequentar eventualmente o culto religioso. Então, ao sentar-se a meditar
no banco da igreja e ainda muito confuso sobre o evento daquela noite,
sua atenção foi cativada pela palavra do pastor, quando este anunciou
o texto bíblico: “Eis que estou à porta e bato...” Aquelas palavras
pareciam ecoar pelo recinto: “Eis que estou à porta e BATO...”.

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