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PORTFÓLIO INFORMATIZAÇÃO DA BIBLIOTECA 16/12/2019
significa que esses alunos não conseguem reconhecer a ideia principal em um texto ou
relacioná-lo com conhecimentos próprios, não conseguem interpretar dados e identificar
a questão abordada em um projeto experimental simples.
Também em 2016, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), apontou
que mais de 84 mil estudantes que prestaram a prova zeraram no exame de redação e, dos
6,1 milhões de jovens avaliados, só 77 tiraram a nota máxima.
Outro dado importante foi apresentado na pesquisa divulgada em 2016
pelo Instituto Pró-Livro sobre o hábito de leitura no Brasil. A conclusão foi de que 66%
dos brasileiros não(grifo nosso) frequentam bibliotecas e 44% das pessoas com mais de
5 anos não têm costume de ler.
Com o objetivo de mudar essa realidade, a Lei 12.244/10 determina que
todas as instituições de ensino do Brasil devem ter uma biblioteca até 2020. Em 2015,
das 120,5 mil escolas públicas do país, 53% ainda não tinham biblioteca ou sala de leitura.
As mudanças nunca são fáceis, quer no vasto campo da educação, bem
como nos limites e especificidades do terreno da avaliação da aprendizagem. Baseado
nesse levantamento de dados e dos baixos índices do IDEB da nossa escola é que estamos
lançamos os seguintes projetos, iniciados em Fev/19:
1. Projeto Informatização da Biblioteca Celina Lisboa Frederico;
2. Projeto CineSala;
3. Projeto Contadora de Histórias;
4. Projeto Aula de Reforço.
A escola como um todo deve ser considerado um espaço de formação, no
qual a aprendizagem e o desenvolvimento são assegurados pela qualidade e variabilidade
das vivências propiciadas. No entanto é de conhecimento popular que a escola tem sido
vista como mera transmissora de conteúdos e aprendizagem como memorização e
reprodução de informações, já a avaliação foi – durante muito tempo, praticada apenas
como uma verificação da capacidade de retenção de saberes pelo educando.
Todavia, na Educação Infantil a preocupação principal deve repousar
sobre o compromisso de “[...] pôr a avaliação a serviço das
aprendizagens [e do desenvolvimento] o máximo possível”.
(HADJI, 2001, p.15).
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