Page 20 - ICL - Agosto e Setembro
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gestão de pessoas



               Comportamentos como esses podem comprometer tanto o de-


               sem penho individual quanto o coletivo. “As pessoas não estão se


               esforçando ou se empenhando nos objetivos da empresa, mas sim

               trabalhando no limite mínimo de produtividade. Isso pode conta-


               minar o ambiente, fazendo com que outros colaboradores questio-

               nem se seus esforços valem a pena”, considera Varani.





               Em busca do equilíbrio



               O contexto atual exige das empresas uma compreensão das dinâ-


               micas de trabalho em comparação com as percepções dos colabo-

               radores. Só assim será possível enfrentar as causas do problema.


               “Uma das potenciais razões que explicam o quiet ambition é uma

               preocupação sobre balanço vida pessoal-trabalho”, frisa a pro-


               fessora associada de Comportamento Organizacional e Liderança


               no Insper, Tatiana Iwai.




































               Alcançar posições mais elevadas na hierarquia das empresas pode


               significar mais dificuldade para conseguir esse equilíbrio. “E o que


               a gente vai percebendo agora e que se agrava com a pós-pande-

               mia é que as pessoas hoje estão mais preocupadas com a vida


               pessoal e, talvez, estejam menos dispostas a abrir mão disso pela


               carreira”, observa a professora.




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