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o lugar do mito que desaparece. Mas eles se lançam muito à frente, pois a
atenção dos contemporâneos só se volta lentamente para eles.
Um povo que se torna consciente dos perigos produz o gênio.
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Depois de Sócrates , não há mais bem geral a salvar; dai decorre a
ética individualizante que quer salvar os indivíduos.
O instinto do conhecimento, sem medida e sem discernimento, com
um pano de fundo histórico, é um sinal que a vida envelheceu: há um
grande perigo de que os indivíduos se tornem vis e é por essa razão que
seus interesses se ligam com força a objetos de conhecimento, não
importando quais. Os instintos gerais se tornaram tão fracos que não
refreiam mais o indivíduo.
Graças às ciências, o germânico transfigurou todas as suas
limitações, transferindo-as: fidelidade, modéstia, moderação, aplicação,
clareza, amor da ordem são tantas outras virtudes familiares; mas são
também a ausência de formas, tudo o que pode haver de inanimado em sua
vida, a mesquinhez — seu instinto ilimitado de conhecimento é a
conseqüência de uma vida indigente: sem esse instinto se tornaria
mesquinho e mau, e assim frequentemente o é, apesar desse instinto.
Agora nos é dada uma forma superior de vida, um pano de fundo da
arte — agora a conseqüência imediata é também um instinto do
conhecimento mais severo, numa palavra, a filosofia.
Perigo terrível: que essa agitação política à moda americana e essa
inconsistente civilização de eruditos entrem em fusão.
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A beleza emerge de novo como força no instinto do conhecimento
tornado difícil.
2 Sócrates (470-399 a.C.), filósofo grego, considerado um dos grandes iniciadores do pensamento
filosófico do oriente próximo e do ocidente (NT).