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ELEIÇÃO 2022 | Jota Menon

Disputa pelo Governo do

Estado terá verdadeiro

duelo de gigantes

indo o prazo para que detentores de
cargos nos poderes Executivo Estadual
Fe Municipal se desincompatibilizassem
com vistas a disputar a eleição de 2 de outubro,
o quadro que se desenhou em Mato Grosso
do Sul no que se refere à disputa pela cadeira
ora ocupada por Reinaldo Azambuja (PSDB)
é de um verdadeiro duelo de titãs.
De início, quatro nomes foram inseridos
pela imprensa na lista dos que tinham con-
dições de passar para o segundo turno, mas,
com o passar de algumas semanas, os meios
de comunicação se sentiram pressionados a
inserirem mais duas candidaturas com poten-
cial de votos e capazes de dar uma mexida
consistente na dura peleia que se desenha.
Isso quer dizer que, com a realização da elei-
ção e contados os votos, na melhor das hipóteses
dois grandes pesos-pesados ficarão pelo cami-
nho, acompanhados de três outros que eram
tidos como “mais fracos”, mas que acabarão
obtendo votação considerável o que garantirá
que nenhum consiga a metade mais um dos
votos válidos para ganhar a eleição no primeiro
turno. Em síntese, cinco dos sete candidatos
que devem se habilitar para eleição ficarão pelo
caminho e entrarão famoso no “sereno político”,
no mínimo, pelos próximos dois anos.
No último dia 1º de abril, o então prefeito
de Campo Grande, Marcos Marcello Trad (PSD),
entregou na Câmara Municipal o comunicado
de sua renúncia ao cargo com o objetivo de
se tornar compatível à disputa do pleito. Ele

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