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se integrou definitivamente ao
            mundo da comunicação desde
            que brindou Campo Grande
            com um jornal diário dotado da
            mais moderna infraestrutura,
            funcionando em prédio próprio
            e se tornando, inclusive, pres-
            tador de serviços terceirizados.
               “No começo foi tudo muito
            difícil”, conta. Primeiro, a esco-
            lha do nome acabou encon-
            trando problemas com a Famí-
            lia Lahdo que era detentora
            da marca “O Estado de Mato
            Grosso do Sul”.
               Para dar continuidade no
            projeto, Valler teve que adqui-
            rir o nome de Bernardo Elias
            Lahdo, mesmo ainda não acre-
            ditando que o empreendimento
            se consolidaria e tornaria “O
            Estado” um jornal de grande
            credibilidade tanto junto ao    Goiás e Minas Gerais – e fron-  que muita gente vê como
            mundo empresarial quanto à      teira com dois países – Paraguai   sendo um hobby do empre-
            sociedade como um todo.         e Bolívia. “No plano interno, dois   sário polivalente que emprega
                                            seis estados citados, somos o   mais de 600 chefes de famí-
               ESTADO AGROPECUÁRIO          menos desenvolvido, o menos    lia em suas empresas, Valler
            – Valler é do entendimento      industrializado”, afirma.      conta que fechou uma parceria
            de que Mato Grosso do Sul          O empresário não econo-     com uma agência de notícias
            mantém quase que intacta sua    miza elogios ao governador     da China, o que resultou numa
            vocação histórica de ser um     Eduardo Riedel a quem con-     verdadeira sacudida no diário
            estado com a economia calcada   sidera um técnico dos mais     campo-grandense.
            quase que exclusivamente na     capazes. “Ele vem com uma         “A gente fez essa parceria
            agropecuária.                   nova mentalidade e as coisas   e usa muito as informações
               Para ele, já passou da hora   vão se ajeitando” afirma. Mas,   da agência.  Os  chineses,
            de MS sofrer um bom choque      também não se esquece de       em contrapartida, fazem a
            de industrialização, mas daque-  reconhecer o papel importante   distribuição do ‘Estado’ em
            les que beneficiem as suas      que teve Reinaldo Azambuja     134 países”, relatou Valler
            várias regiões e não que se     nos oito anos em que esteve    que recentemente esteve
            concentre em meia dúzia de      à frente do Governo. “Foi um   no Recife (PE) participando
            municípios.                     grande governador. Deixou a    da chegada do Ano Novo
               Ele cita a localização estra-  casa arrumadinha”, frisa.    Chinês com membros da
            tégica de MS que faz divisa com                                comunidade e pode sentir
            cinco estados brasileiros – São    NEGÓCIO COM A CHINA –       que estão muito satisfeitos
            Paulo, Paraná, Mato Grosso,     Voltando ao jornal “O Estado”,   com a parceria.


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