Page 14 - TÓPICOS DE ENSINAMENTOS
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o marido adoeceu com gravíssima moléstia que o deixou paralítico e quase à morte. A esposa, então
ao pedir oração para o próprio servo que lera a Palavra, chegou até a lhe pedir perdão, por não haver
obedecido ao que Deus mandara pela sua boca. Depois de ser apresentado em oração, o enfermo
começou a melhorar e já está andando; este exemplo deve ser conhecido por todos e ficar patente a
toda mocidade.
16 - CASAMENTOS NA IDOLATRIA
Quanto ao que foi dito que não devemos entrar em templos de ídolos, sabemos que o ídolo nada é,
mas se um irmão nos vê entrar nesses lugares, será induzido a participar também da idolatria e o culto
da idolatria é o culto de demônios. Ferindo assim a consciência dos fracos pecamos contra os irmãos.
Não podemos ir à festa e participar nos manjares de casamento de quem casa na idolatria, todavia
ressalvando-se o caso de um irmão cujos familiares não são crentes e há em sua casa um jantar por
ocasião do casamento.
17 - UNÇÃO PARA DESVIADOS OU PARA AQUELES QUE SE CASAM COM EXTRANHOS Á FÉ
Quando somos solicitados a fazer unção para esses, deixemo-nos guiar pelo Senhor. Só Deus é quem
sabe o íntimo da pessoa; às vezes pode ser que Ele já deu o arrependimento ao irmão ou à irmã e já
foi ao encontro da pessoa. Ao ungirmos a um e deixarmos de ungir a outro não estamos livres de
sermos criticados e murmurarem contra nós, porém somos servos de Deus e não do povo. Estamos
prontos a servir ao povo em tudo, mas a nossa guia vem do Senhor. Devemos com referência aos
que casam com incrédulo ou se desviam, considerar as circunstâncias que levaram as pessoas a tais
situações, ninguém está livre de tentações e fraquezas, porém só o Senhor é potente para dar o
perdão.
18 - LITÍGIO JUDICIAL
Deus nos tem sempre guiado desde o princípio desta Obra, a nunca entrarmos em litígio judicial. A
Congregação nunca deve envolver-se em casos que tenham de ser levados à Justiça terrena. Nos
casos que tem surgido, com referência a imóveis do patrimônio da Congregação e pessoas que não
pertencem à irmandade temos o Senhor Jesus como nosso advogado. Ele sempre nos tem dado a
vitória, melhor é confiar N’Ele do que nos homens. E temos como ensinamento que é melhor
perdermos e abrirmos mão quanto ao que nos exigem, do que litigarmos; se nos pedem a túnica,
devemos também dar a capa. Houve um caso que o terreno da irmandade estava sendo prejudicado
em sua largura, o vizinho pretendia se apoderar de uma faixa de setenta centímetros. Os irmãos e
principalmente os procuradores, desatendendo a orientação do servo de Deus que atende a região,
levaram o caso perante as autoridades, constituíram um advogado, dispenderam dinheiro e tiveram
muitas contrariedades. Ao ter conhecimento do caso dois irmãos administradores dirigiram-se então
a localidade, sustaram o processo e requereram seu arquivamento, explicando também às
autoridades que aos procuradores de uma localidade não assiste o direito em abrir processos judiciais.
Essa competência é da alçada do Presidente da Congregação, com a assistência do Conselho de
Irmãos Anciães. No caso em referência vendeu-se aquela faixa de terra ao vizinho e assim, foi
eliminado este tão grande transtorno que afligia a irmandade.
19 - APRESENTAÇÃO EM FORMA TEATRAL DE PASSAGENS BÍBLICAS EM CULTO
Temos conhecimento que, nas reuniões para jovens e menores durante o culto, em alguns lugares do
interior de São Paulo, surgiu a novidade de se fazer representações em forma teatral de trechos
bíblicos. Não se deve assim agir com a Palavra de Deus; Ela deve ser temida, reverenciada e
obedecida. Não podemos deixar passar essas coisas, transformando em abominação a Verdade de
Deus e incutindo nas crianças o espírito de teatro. Rejeitemos, pois, essas coisas que não são
determinadas pelo Senhor.