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CIRCULAR

       Aos servos de Deus e a cara irmandade.

       Saudamos-vos coma a Paz de Deus e afeto de Cristo Jesus.

       ASSUNTO: VIGILÂNCIA QUANTO À ESPIRITUALIDADE DOS CULTOS-PERIGO DE DISSOLUÇÃO
       DA SUA PUREZA

       Não durmamos a respeito dos santos princípios que nos foram transmitidos. Muita atenção e vigilância
       tornam-se  necessárias.  Pela  inspiração  do  Espírito  Santo  o  apóstolo  Paulo  ensinou  o  silencio,  a
       decência e a ordem entre nós, quando a igreja se congrega num lugar para celebrar o santo culto a
       Deus (I cor.,14, v.23,25,28,34 e 40).

       Preocupava-se  também  o  apóstolo  com  a  impressão  causada  aos  visitantes  que  entrassem  para
       assistir ao culto porque, conforme o comportamento da igreja, ou testificariam que Deus estavam entre
       eles, ou as visitas sairiam escandalizadas.

       A ordem, a decência e o silêncio nos cultos são reflexos da espiritualidade e da luz que está no servo
       de Deus que preside, o qual não só maneja bem a Palavra da verdade em sua pregação, com sabia
       explicação de conselhos que abrem a mente do povo, como também conduz a irmandade a estar sob
       o controle do Espírito de Deus, para que haja moderação e luz nas orações, nos testemunhos e no
       comportamento de cada um durante o culto divino.

       Se  não  for  assim,  os  cultos  transcorreram  debaixo  de  entusiasmo  carnal,  exibição  pessoal  nos
       testemunhos e nas orações, exageros, gritarias infantis, sem discernimento do que é decente para a
       igreja de Deus; com isso dissolve-se a pureza dos cultos, ocasionando escândalos e mau testemunho.

       Insistimos com nossos conservos sobre a vigilância de certos grupos de irmãos que, sem preparo
       espiritual, se introduzem nas igrejas e com suas manifestações concentram sobre si a atenção da
       irmandade, com orações, glorificações testemunhos, exagerado e gritado ao máximo de altura da voz,
       visando inflamar os presentes, desviando-se totalmente do sentido sacro que deve haver em nossos
       cultos.

       Com o passar do tempo algumas igrejas estão como que habituando-se a essa rotina nos cultos, o
       que reflete uma dormência espiritual.

       Quando o irmão do ministério que preside o culto percebe que isso vai ocorrer, deverá exortar e não
       deixar o culto à mercê e ao domínio desses grupos, mas exortar pelo Espírito do Senhor a que se
       controlem e, assim, evitará que um espírito estranho tenha ocasião de perturbar.

       Há manifestação que são do Espírito de Deus e outras não. Compete ao que preside discernir o que
       é de Deus e o que não é, e ensinar a irmandade. Os mais antigos no ministério orientem os mais
       novos.

       Vossos irmãos que vos amam em sinceridade de Deus.
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