Page 58 - O Autopropulsionado 2021
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PARTICIPAÇÃO NO EXERCÍCIO ORION 20
O
Grupo de Artilharia de Campanha 15.5 Autopropulsionado da Brigada Mecanizada
integrou o Exercício “ORION 20”, que decorreu nos dias 23 e 24 de novembro de
2020 no Campo Militar de Santa Margarida, o qual contou também com a
participação de uma Companhia de Atiradores do 2º Batalhão de Infantaria
Mecanizado de Rodas da Brigada de Intervenção, que integra a Very High Readiness Joint
Task Force 20, uma Companhia
de Atiradores do 2º Batalhão
de Infantaria Paraquedista da
Brigada de Reação Rápida, que
pertence à Força de Reação
Imediata (FRI) e uma Secção de
Radar de Localização de Armas
da Companhia de Sistemas de
Vigilância do Agrupamento
ISTAR, esta última para efetuar
a certificação no âmbito das
capacidades que o Exército
pretende disponibilizar para a
NATO Readiness initiative
(NRI).
O Grupo participou no exercício com a 2ª Bateria de bocas de fogo (2Brtbf), constituída
por três Secções de Obus M109A5 155mm AP e restantes meios orgânicos, perfazendo um
total de 43 militares e 11 viaturas. O Life Fire Exercise (LFX) decorreu no dia 24, contado
com a presença de Sua Excelência o Chefe do Estado-Maior do Exército, General José
Nunes da Fonseca, que assistiu a uma apresentação sobre o enquadramento dos fogos de
Artilharia por parte do Comandante do Grupo. A participação no LFX teve por finalidade
treinar as Técnicas, Táticas e Procedimentos inerentes à atuação de uma Bateria de Bocas
de fogo, manter as qualificações das guarnições das Secções de Obuses e treinar o tiro real
de Obus AP M109A5 155mm e concorrentemente, através dos fogos de Artilharia, criar as
condições de cenário que contribuíssem para a certificação do Radar de Localização de
Armas AN/TPQ-36. Importa realçar a estreita coordenação com o Comando da
Companhia de Sistemas de Vigilância, sinónimo da insuperável camaradagem artilheira,
no sentido de assegurar as melhores condições que permitissem a efetiva certificação do
radar em primeira instância, mas acima de tudo para a Artilharia de Campanha no seu
todo, considerando a possibilidade de um dos seus sistemas de armas poderem integrar
a NRI, com a visibilidade e acréscimo do produto operacional daí resultantes.