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ACORDOLHAR
A cor do olhar. O nome já evidencia a sensibilidade das integrantes do gru-
po Divinas e Poderosas, responsável pelo projeto Acordolhar. O projeto foi criado
para, além de contribuir com a sociedade, trazer cor, brilho e esperança a esses
dias tão cinzentos de novo coronavírus. 21 amigas se reúnem – virtualmente - para
pintar e vender artigos feitos com o uso da técnica de tingimento tie-dye. Tem ca-
misetas, vestidos, moletons, máscaras, lenços, echarpes, toalhas, jogos americanos,
guardanapos, panos de prato e capas de almofadas. As mercadorias atendem o
público masculino, feminino e infantil.
Todas as etapas são feitas pelas divinas (como as integrantes são chamadas).
Elas compram a matéria-prima, com dinheiro do próprio bolso, e a pintam. “Há
predefinição dos tons principais, pintura criativa, secagem da tinta, lavagem com
Tie-dye diferenciado é a marca do grupo
Divinas e Poderosas - Foto Ighor Thomas
produtos adequados e secagem
da peça colorida. Depois é pas-
sar, numerar, precificar, embalar
e distribuir”, apresenta a inte-
grante Edna Silva. Cada coleção
tem um nome como referência,
Provence e Cannes, por exemplo.
Até agosto, aproxima-
damente 250 peças foram ven-
didas e proporcionaram uma
arrecadação de R$ 7 mil. “Casa
da Zoé, Casa São Pio, Grupo
Espírita Professor Chaves, Asilo
São Vicente, Asilo Santo Antô-
nio, Casa de Apoio Danielle e
Projeto Cantinho foram algu-
mas instituições agraciadas com
a renda do projeto”, enumera a
poderosa Evacira Coraspe.
Quer comprar uma peça do
projeto Acordolhar? Vá até a loja
La Figueira (rua Nacib Cury, nº 443,
bairro São Sebastião) ou entre em
contato com as divinas pelo Insta-
gram (@divinasepoderosas).
Daniela Prata e Igor Dias, da La Figueira, vestem
camisetas Acordolhar - Foto Ighor Thomas
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