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BRINCADEIRAS
A criançada também precisa se divertir. Uma das for-
mas é brincando! Atividades como contação de histórias,
oficina de slimes, escultura de balões, pintura facial, mala-
barismo e cantigas de roda estão entre as preferidas para
se fazer junto dos pequenos. E tem muitas outras opções:
cabaninha, dobradura, caça ao tesouro, imitação, amareli-
nha, cabo de guerra, escolinha, adedonha, gato mia, ... Tão
importante quanto manter as crianças ocupadas é deixar
um período livre para que elas tenham liberdade de criar e
praticar o que vem à imaginação. A atitude pode estimular a
independência, elevação da autoestima e administração do
próprio tempo.
COZINHAR
Cozinhar para se manter alimentado e mentalmen-
te ocupado. O confinamento colocou várias pessoas na
frente de fogão, geladeira e churrasqueira. Sozinho, a dois
ou em família, há várias receitas para ser testadas. Do café
da manhã ao jantar, da entrada à sobremesa, há prazer em
fazer e de comer. A cozinha é um local de memórias e
pode ser transformada em um lugar de arte e terapia. Afi-
nal, preparar o próprio alimento pode ser uma arma para
lutar contra a depressão e proporcionar conforto e dispo-
sição. Além disso, melhora a capacidade de planejamento
e organização e alivia o tédio. Brincar com novos sabores,
sentir aromas diferentes, encontrar alternativas para in-
gredientes pode ser saudável para o corpo todo. O coração
e o estômago se comunicam.
AUTOCONHECIMENTO
Cada pessoa tem um jeito de se desestressar. O es-
sencial é conhecer a si mesmo. “Não tem certo e nem
errado. O que existe é a forma possível, mais adequada,
que mais faz sentido para cada pessoa”, disserta a psicó-
loga Thaysa Brinck.
Thaysa orienta a procurar atividades prazerosas e re-
alizá-las com engajamento, nem que sejam durante poucos
minutos ao dia. O objetivo é tirar o foco das doenças, do tra-
balho, da família e relaxar o corpo e a mente. “Cada pessoa
irá encontrar seu próprio meio de descansar e de se divertir,
dentro de suas possibilidades e do que lhe fizer mais senti-
do”, ressalta. Uma das atitudes mais significativas é ter pa-
ciência. “É importante pensar na gentileza consigo mesmo,
compreendendo que esse é um momento de dificuldades e
maior cansaço, que estamos fazendo o que é possível, e que
não dá para dar conta de tudo o tempo todo”, resume.
Para Thaysa, é necessário ter paciência
consigo mesmo. Foto - arquivo pessoal
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