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1920 1940 1950
Os anos 1920 foram muito estilosos. As mulheres caprichavam na produção para ir a teatros e óperas. A vida cultural era tão intensa
que a maquiagem imitava a arte: batom carmim, boca em formato de coração, olhos marcados e as sobrancelhas finas, arqueadas e
alongadas, como se fossem um fio só. A década de 1930 não enjoou desse estilo de sobrancelha, pelo contrário: Greta Garbo, a musa
da época, usou e abusou da sobrancelha fininha.
Nos anos 1940, a sobrancelha dá uma engrossada. A moda daquele momento era arquear bastante - ela começa grossa e vai
terminando gradativamente mais fina, tornando-se a grande estrela da maquiagem, que se torna mais minimalista.
Na década de 1950, a tendência da sobrancelha estilo “acento circunflexo” continua. Um dos grandes ícones “sobrancelhístico” da
época foi a atriz Audrey Hepburn, que as mantinha grossas e pretas, reforçadas com lápis. Os cílios também eram caprichados, conferindo
um olhar de boneca (de luxo, né?).
Outra diva das sobrancelhas arqueadas foi ninguém menos do que Marilyn Monroe, que as usava na cor marrom para aproximá-las do
loiro das madeixas. Sophia Loren fecha com chave de ouro a tendência mais duradoura do século: suas sobrancelhas robustas formavam
um arco perfeito.
1960 1960 1970
Em 1960, as sobrancelhas voltam a ficar mais finas, mas ainda arqueadas e chamativas, como as da diva Diana Ross. Os olhos marcados
voltam com força e a dona da banca é a modelo Twiggy, criadora da minissaia. Nessa época, os cílios postiços viram febre e o famoso “olho
tudo, boca nada” faz o maior sucesso.
Nos anos 1970, a sobrancelha continua a ser fina, mas não tanto quanto foi durante os anos 1920. Entretanto, ela é menos destacada
do que no início do século, já que não é tão alongada assim. Sobrancelhas mais naturais, sem o apoio do lápis, também têm sua vez, mesmo
que ralas ou com falhas.
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