Page 65 - Talvegue
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A TUA VERDADE É REAL
Tece a alvorada
No jardim da esperança
Do orvalho a grinalda
Da garoa a lembrança
E vestida de saudade
Apresente-se ao presente
Despindo-se da ambiguidade
Torne-se consciente
Apesar de lacônica
A tua verdade é real
Sigo meio antagônica
Questionando o bem e o mal
Esculpindo sonhos de outrora
Desenhando em tons de vida
Despeço-m e embora...
E abraço tua alma garrida
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