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caligrafia artística pelas mãos talentosas de Ana Welter, e impresso em
tecido poliéster, imitando um pergaminho. A emoção na apresentação do
conteúdo e sua distribuição atingiu picos. Afinal, havia um álibi muito mais
do que pertinente: o Encontro terminou no dia 31 de outubro, Dia Nacional
da Poesia.
O menu da programação dessa vez teve acréscimos apetitosos,
com condimentos diferentes: a apresentação da Orquestra São Gonçalo
de Viola Caipira, encerrando a programação do dia 29, por exemplo. No dia
seguinte, a Invernada Adulta do CTG Província Gaúcha E, o que não
.
poderia faltar, o almoço com as delícias do Porco no Rolete, prato típico de
Toledo – cultura antropológica no sentido amplo. Sem vírgulas ou aspas.
Anfitriãs, elas não poderiam deixar de ser o centro de atenções,
claro, em meio às atividades de confraternização. As "Chicretes" (ao som
do violão do Chico Ramos), as irmãs e acadêmicas Lucrecia, Ana e Miriam
Welter, mostraram que quem faz estrepolias em família também pode
fazer o mesmo quando se trata de arte. O trio, que integra a Academia de
Letras de Toledo, parece ser o único caso em se tratando de academias no
5º Encontro de Academias de Letras, Ciências e Artes do Paraná
Paraná.
Ao final, Toledo, que inovara em 2013, com a elaboração,
aprovação e divulgação de uma carta, repetiu a dose, ressaltando a
importância da partilha de experiências dessas entidades, as dificuldades,
as inquietações, os questionamentos e as proposições para fortalecer um
bem comum: a cultura paranaense e, por consequência, a brasileira. A
pandemia serviu para o fortalecimento, em aspecto positivo, contrariando
o distanciamento físico antes necessário, da premência da aproximação
dos que têm as mesmas preocupações e demandas culturais. A Carta de
Toledo 2021 é farta de bússolas a serem pautadas, amadurecidas e
seguidas para uma melhor difusão e aprendizado da cultura paranaense,
inclusive para o enfrentamento de obstáculos.
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