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O presidente Antonio de Jesus, recebeu de Pato Branco, uma comenda,
                           pela sua atuação no Movimento Acadêmico Paranaense e pela
                              sua presença desde o Terceiro Encontro de Cascavel.



          Um encontro de acadêmicos, em seu ninho
                                                                  Nilson Monteiro
                 Os acadêmicos não estiveram sós em seu ninho. Durante o encontro,
          foram  também  realizados  o  4º  Encontro  Regional  dos  Escritores  (Cascavel  e
          Região), a IX Primavera das Letras – 1ª Virada Literária de Cascavel – Parcerias
          Poéticas XI –, e a 1ª Expo/Livros de Cascavel (ACL/Livrai-nos). O nome “Livrai-nos”
          é sugestivo. “Livrai-nos da obscuridade” poderia ser o slogan do encontro.
                  No “ninho das cobras”, como ficou conhecido o lugarejo Cascavel em seus
          primórdios, nos anos 1930, e depois, com a fundação do município, nos anos 1950,
          foi realizado o 10° Encontro Estadual das Academias de Letras, sob a presidência
          de Antônio de Jesus. O evento reuniu cobras da literatura, a 26 e 27 de setembro
          de 2005, para discutir a realidade e os desafios desta arte no Paraná. Cobras sem
          veneno, registre-se.
                 Os acadêmicos não estiveram sós em seu ninho. Durante o encontro,
          foram  também  realizados  o  4º  Encontro  Regional  dos  Escritores  (Cascavel  e
          Região), a IX Primavera das Letras – 1ª Virada Literária de Cascavel – Parcerias
          Poéticas XI –, e a 1ª Expo/Livros de Cascavel (ACL/Livrai-nos). O nome “Livrai-nos”
          é sugestivo. “Livrai-nos da obscuridade” poderia ser o slogan do encontro.
                 O professor Vander Piaia, doutor e docente da Universidade Estadual do
          Oeste do Paraná (Unioeste), foi o palestrante do encontro. Falou sobre a história
          da colonização da Região Oeste, com destaque para a historicidade da fundação
          de Cascavel, objeto da sua tese de doutorado e de um livro editado.
                 Claro,  o  10°  Encontro  foi  também  cenário  para  a  discussões  sobre  a
          importância de eventos dessa natureza, sobre a peso e os desafios do movimento
          acadêmico e, muito importante, o debate sobre cultura e política. E, houve, como
          de costume, a exposição de livro de acadêmicos, com venda e escambo entre os
          presentes.
                 A noite do dia 26 reservou, no Teatro Municipal de Cascavel, o Festival de
          Dança, com convites extensivos aos expectadores das atividades do 10° Encontro.
          O Encontro, aliás, serviu como consolidação da Academia Cascavelense de Letras,
          que fora instalada no mesmo ano, no 13 de maio, no Centro Cultural Gilberto
          Mayer.
                 Entre  as  decisões  da  programação,  ficou  definido  que  a  Academia
          Paranaense de Letras seria a anfitriã do próximo encontro, em Curitiba.
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