Page 47 - Revista FRONTAL - Edição 50
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PARA INSPIRAR
INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA
Fundado em Dezembro de 1923 e ini-
cialmente denominado “Instituto Português
para o Estudo do Cancro”, em 1930 passou
a designar-se Instituto Português de Onco-
logia. Este Instituto foi presidido pelo Pro-
fessor Francisco Gentil desde a sua criação
até 1961, sendo-lhe atribuído o seu nome
depois da sua morte.
O seu primeiro pavilhão, o pavilhão A, foi
inaugurado 4 anos mais tarde numa proprie-
dade de 7 hectares, a Casa Cadaval, em Pa-
lhavã. Em 1929, foi criado o pavilhão B, de
“Consultas gerais e especiais”, e, em 1933,
juntou-se o pavilhão C, o “Pavilhão de Rá-
dio”. Atualmente, este hospital é constituído Figura 27 - Instituto Português de Oncologia, 1948, Estúdio Mário Novais, in Biblioteca de Arte Fundação Calouste Gulbenkian.
por 10 pavilhões.
Ficou inicialmente associado à Faculdade
de Medicina de Lisboa, por decisão do seu
fundador, tendo apenas sido reconhecido pela
Organização Mundial de Saúde mais de meio
século depois.
Em 1974 foi criado o Centro Regional do
Norte, que posteriormente viria a formar o IPO
Porto, expandindo assim o raio de ação aos
utentes do Norte.
Passado mais de 95 anos desde a sua
fundação, este hospital continua a ser um pon-
to de referência no tratamento do cancro. A
sua reputação estende-se além fronteiras e o
reconhecimento alarga-se no horizonte. Figura 28 - Instituto Português de Oncologia, 2020, autor desconhecido, Lusa, in RTP Notícias.
Figura 29 - Bloco Operatório, Instituto Português de Oncologia, s/d, Estúdio Mário Novais, in Biblioteca de Arte Figura 30 - Instituto Português de Oncologia, s/d, autor desconhecido.
Fundação Calouste Gulbenkian.
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