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2.5.2.  CARTAS DE SUSCETIBILIDADE A INUNDAÇÃO | IPT - CPRM


                          Através  do  Plano  Nacional  de  Gestão  de  Riscos  e  Resposta  a  Desastres  Naturais
                  (PNGRRDN), de agosto de 2002, foi realizada a elaboração de cartas de suscetibilidade para mais de

                  oitocentos  municípios  brasileiros.  Para  geração  dessas  cartas  levou-se  em  consideração  alguns

                  aspectos permanentes de terreno, como as características geológicas, topográficas e morfológicas
                  das bacias que tendem a favorecer o transbordamento do nível de água por ocasião de chuvas
                  intensas. Buscou-se, compreender a dinâmica hidrológica-geomorfológica de forma padronizada e

                  prática, classificando a suscetibilidade a inundações em bacias de drenagem que podem abranger

                  diversos municípios, de forma que o modelo realizado foi georreferenciado em sirgas 2000, UTM
                  23S, qual o quadrante que os Municípios se enquadram.


                          A  suscetibilidade  morfométrica  das  bacias  de  drenagem  e  inundações  é  mapeada  de

                  acordo  com  os  seguintes  componentes:  i)  abordagem  qualitativa  baseada  em  índices
                  morfométricos; ii) área de estudo para aplicação dos índices morfométricos da bacia do rio principal;

                  iii) hierarquização relativizada na bacia hidrográfica quanto a suscetibilidade a inundações de cada
                  uma das sub-bacias contribuintes; iv) proposta de espacialização da inundação, com o conjunto de

                  território formado por planícies e terraços fluviais.


                          Desse modo, a análise e geração da mancha de inundação e sua classificação consistem
                  em três etapas básicas. Na primeira etapa, identifica-se a suscetibilidade a inundação da bacia a

                  partir dos seus índices morfométricos. Na segunda etapa, efetua-se a espacialização dos graus de
                  suscetibilidade a partir da aplicação do modelo HAND. E, por último, na terceira etapa cruzam-se as

                  informações  das  classificações  obtidas  nas  duas  etapas  anteriores,  aplicando-se  o  recorte  do
                  zoneamento nas áreas de planícies e terraços. Na figura 5 pode-se visualizar a esquematização

                  completa utilizada para o desenvolvimento das cartas de suscetibilidade a inundações.






















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