Page 25 - Sozinho, de costas para o amor
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Contudo, mesmo com chuva, ele foi. Achou

             que era necessário ir, pela primeira vez,

             passar algum tempo com o pai.

             Por ter aprendido a viver envolto na solidão,

             perdeu o medo. E ali estava ele, no cemitério.
             À noite. A chover.


             Sozinho? Não.


             Do meio das altas arvores, estava o vulto. O
             alto homem do bar. Observando.


             Não aguentou… assim que os seus olhares
             trocaram, só lhe ocorreu correr. Fugiu para o

             seu antigo carro, e num ápice estava em

             casa. Novamente, sozinho.

                    Já ela, acabara de recusar uma saída

             com as amigas. Preferiu ficar. Habituou-se à
             solidão e agora dificilmente a largará. Não

             sonha. Como sempre sonhou acordada,

             sonhar a dormir foi esquecido. E agora,
             mesmo que quisesse não sentia a

             necessidade. Errado. Sonhou!





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