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2.2 Quando surgiu?
                         O primeiro dado estatístico foi no Egito, de presos de guerra de 5000 a.C., em

                  3000 a.C. existem também registros egípcios da falta de mão-de-obra na construção
                  de pirâmides.

                         Em 2238 a.C. o Imperador da China, Yao, ordenou o primeiro agrupamento

                  com fins agrícolas e comerciais. No ano 600 a.C. no Egito, todas as pessoas tinham
                  que declarar todos os anos ao governo a sua profissão e suas fontes de rendimento,

                  se não a fizessem seria declarada a pena de morte.
                         No ano de 620 surgiu o Primeiro Bureau de Estatística, porém somente em

                  1708, criaram o Primeiro Curso de Estatística.

                         No século XI, Guilherme, o Conquistador, queria que fosse feito um censo das
                  propriedades.

                         No século XVII na Inglaterra, a estatística só era usada para informações de
                  interesse do Estado, para fazerem controle fiscal ou para as transações comerciais,

                  controle da mortalidade, questões tributárias e segurança nacional da população.

                         Durante a Idade Média até ao século XVIII a estatística foi descritiva, e existia
                  duas escolas: a escola descritiva alemã, a qual o representante mais conhecido é G.

                  Achenwall (1719-1772), que era professor na Universidade de Gottingen, considerado
                  pelos alemães como o pai da estatística, e também a escola dos matemáticos sociais,

                  que traduziam por leis a regularidade observada de certos fenômenos.
                         Mesmo que esta escola procurasse formular as previsões com base em leis

                  sugeridas  pela  experiência,  a  estatística  era  confundida  com  a  demografia  que

                  fornecia métodos de enumeração e organização.
                         Em  todas  as  épocas, uma  necessidade era  sentida  em  conhecer,  de  forma

                  numérica e quantitativa, a realidade política e social.
                         John  Graunt  (1620-1674),  junto  com  William  Petty  (1623-1687)  e  Edmond

                  Halley (1656-1742) são os principais representantes da escola inglesa, que dá um
                  novo impulso à estatística, que a faz mudar do estádio  descritivo, eles analisam os

                  dados na procura de regularidades, fazendo previsões e não leis.

                         No  fim  do  século  XIX  o  desenvolvimento  da  estatística  matemática  e  suas
                  aplicações,  com  F.  Galton  (1822-1911),  K.  Pearson  (1857-1936)  e  W.  S.  Gosset

                  (1876-1936), a introdução dos métodos estatísticos na investigação experimental, fica

                  a dever aos trabalhos de K. Pearson e R. A. Fisher (1890-1962).


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