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ao mundo estas imagens. natureza”, explica. de segurança.
“No Brasil Colônia tivemos “A necessidade de locomo-
visitas de outros países e nin- Carros Voadores ção principalmente da Amazônia
guém chegou a encontrar. A O tema foi capa da revis- que é um local muito inóspito, e
Amazônia é muito inóspita e ta Impacto edição nº 133. O de difícil acesso, então criamos
parte de Ratanabá está soter- veículo é projetado para deco- o carro voador há 20 anos. Um
rada na lama, 280 metros de lar verticalmente, evitando a misto de dirigível, com gás hélio,
profundidade a flor da Terra. dependência de pistas longas acoplamos hélice, motores, fica-
Algumas quadras que consegui- e permitindo maior flexibili- va à mercê de ventos e tempes-
mos mostrar na cidade de Apuí, dade em ambientes urbanos tades, hoje com a tecnologia dos
além disso tem outras quadras densos. A expectativa é que drones, você consegue ter um
pra baixo, e tudo está abaixo o carro voador comece a ser domínio perfeito em relação a
da vegetação, era a capital do comercializado nos próximos ventos e a natureza. Acredito
mundo. Antes disso, encontra- anos colocando o Brasil entre os que em março de 2025 vamos
mos vários vestígios, outras pioneiros na criação de veículos conseguir lançar em Havalom
cidades, antes de chegar até aéreos para o público. A equipe porque a Anac ainda não con-
Ratanabá. Alguns arqueólogos de Dákila Pesquisas continua seguiu oficializar, por conta das
falam que não é possível, que trabalhando para otimizar a tec- questões políticas, mas acredito
Amazônia não tinha pedra, que nologia e garantir que o veículo que em 2025 vamos conseguir
é tudo areia, que são coisas da atenda aos mais altos padrões lançar”, conclui.
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