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agradecimentos
Conceber e executar uma pesquisa é uma atividade extremamente solitária. Você é o responsável por todos os atos
e resultados, para o bem e para o mal. Por outro lado, um trabalho de pesquisa não se faz só, mas apoiado numa
equipe, preferencialmente interdisciplinar, objetivando alcançar o rigor científico que o trabalho requer.
O Projeto Pelourinho de Arqueologia não foi diferente. Tive a oportunidade de trabalhar durante os seus quatro
anos e meio de duração com uma equipe espetacular, que soube apreender as dificuldades e desafios (que não
foram poucos!), se fortalecendo com eles e aprendendo mais e mais a partir do cotidiano das pesquisas e dos
resultados que alcançamos. Sobretudo, essa equipe me estimulou, muito e profundamente, a ser uma melhor
arqueóloga, a ser melhor coordenadora e a ser uma carioca mestiça, uma vez que fez com que me sentisse um
pouco soteropolitana. Posso afirmar que aprendemos e crescemos juntos, o que foi profundamente marcante para
mim. Precisaria agradecer a todos da equipe nominalmente, mas sabendo que vou necessariamente incorrer no erro
de esquecer alguém, não o farei. A todos meu muito obrigada!
Também dentro dessa equipe incluo o grupo dos que viabilizaram a pesquisa, pessoas com as quais não convivemos
cotidianamente (ou que só conhecemos pelo telefone!), mas que nos dão o chão para trabalhar, são aqueles que
sabem os caminhos da administração, do material permanente, das passagens aéreas, e tudo mais. Sem eles não há
sonho a ser realizado. Obrigada.
Retornando às origens do projeto, devo agradecer ao arquiteto Luiz Fernando de Almeida, presidente do Iphan
e Coordenador Nacional do Programa Monumenta, que em 2006 convidou a mim e à arqueóloga Regina Coeli
Pinheiro da Silva, do Depam, para coordenarmos a pesquisa. Ao Luiz Fernando agradeço o convite, a confiança e o
apoio irrestrito. À Regina, amiga e companheira de décadas, que infelizmente afastou-se do projeto no seu decorrer
por motivos particulares, agradeço pelos mesmos motivos.
A execução do projeto foi possível com os recursos do Programa Monumenta e apoio do Iphan. Assim, agradeço a
todos do Iphan de Brasília e de Salvador que ajudaram a viabilizar a pesquisa. Do Monumenta, quero agradecer a
todos os técnicos, que atuaram com competência, carinho e atenção, e em especial ao arquiteto Robson Antônio de
Almeida, Coordenador Nacional Adjunto do Programa, pela confiança, pela extrema disponibilidade, pelo irrestrito
apoio e pela paciência. Não será exagero se eu afirmar que sem ele não teria havido o projeto.
Devo também agradecer aos superintendentes do Iphan na Bahia que me acolheram durante o projeto. Evandro
Lins, arquiteto e grande conhecedor da cidade de Salvador, colaborou diretamente desde o início e continuou
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nos prestigiando até o final, como nosso consultor. Leonardo Falangola, arquiteto que assumiu a Superintendência
ArqueologiA no Pelourinho