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Transformação
DA ALDEIA INFANTIL BRASILEIRA TIPO SOS PARA ALDEIA DA FRATERNIDADE
“Um olhar para frente com a memória do passado” – palavras do sociólogo Herbert de Souza, que se aplicam plena- mente no caso desta Instituição.
Lembrando que, com o advento do ECA, em 1990, outra visão é proposta para a sociedade brasileira em relação a crianças e adolescentes, amparada na Constituição brasileira de 1988; todas as organizações de atendimento a crianças e adolescentes se reordenaram para atender a visão filosófica e pedagógica do ECA. Quanto às crianças abandonadas, preco- niza-se atendimento institucional temporário, no regime de abrigo [art. 90 do ECA] e, como dissemos, até mesmo as Aldeias Infantis, que desenvolviam uma proposta familiar, não foram contempladas com a nova orientação. Não é mais permitido que as crianças cresçam sem a aproximação da família biológica. Se ela existe, precisa ser apoiada e fortalecida para não perder seus filhos. Os abrigos ainda existem previstos no ECA, mas para
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