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selecionou mais acadêmicos, solicitando seus currículos para preenchimento
das cadeiras propostas. A diretoria provisória elaborou o regimento interno e
os estatutos. Sete cadeiras foram ocupadas com acadêmicos já pertencentes à
Academia Palmense de Letras, sendo 5 deles residentes em Pato Branco. Foram
ocupadas as cadeiras até o número 27, ficando as demais para serem ocupadas
oportunamente. As pesquisas na escolha dos patronos prosseguiram, devendo-
se buscar pessoas envolvidas no pioneirismo e desbravamento de Pato Branco
e região. Serviu como base a pesquisa dos professores Sittilo Voltolini e Neri
França Fornari Bocchese sobre o histórico da cidade e região, já iniciada seis anos
antes. Concomitantemente, foram também escolhidos os membros honorários
Academia de Letras e Artes de Pato Branco - Alap
e beneméritos, também com a ajuda do Departamento Municipal de Cultura,
levando-se em conta o que já estava determinado nos estatutos.
Para a elaboração do brasão da Alap, Andréa Barbosa Barão, Eloy de Lima
e Cristiane Campestrini apresentaram propostas, tendo sido escolhida a proposta
apresentada por esta última, que criou também a bandeira, com base no modelo
do brasão. Em reunião do dia 10 de abril de 2001, ficou decidido que a efetivação
da Academia seria no dia 22 de junho do mesmo ano, devendo, se aprovada,
ser empossada a diretoria, no dia da instalação, no Teatro Municipal Naura
Rigon. A esta solenidade compareceram representantes de outras academias,
autoridades militares e civis, religiosos e representantes da sociedade dos mais
diversos setores. A posse foi efetivada pelo presidente da Academia de Letras do
Paraná e o orador foi Frei Nelson Rabelo.
A Academia de Letras e Artes de Pato Branco teve sua sede em sala da
própria Fundação Cultural até o final do ano de 2002 e, em janeiro de 2003,
passou para Biblioteca Pública Prof.a Helena Braun, com reuniões fora de seu
horário de expediente.
Nos primeiros anos da Alap, foi desenvolvido um mapeamento cultural do
Sudoeste do Paraná com um questionário específico distribuído nos departamentos
de cultura dos municípios da região, elaborado pelo acadêmico Antônio Reginaldo
Maciel Freire.
Em 2003, a Alap publicou a 1ª edição da Revista da Academia, contendo
o seu histórico, a sua trajetória, a biografia dos, então, 27 Acadêmicos, a
biografia dos Membros Beneméritos e dos Membros Honorários, como também
dos Patronos. Foram publicados também o Brasão e a Bandeira da Alap e a
Memória Fotográfica da Academia. Cinco anos depois, em 2008, foi publicada
a II Revista, contendo as Diretorias e as Comissões Permanentes daquele período,
como também, homenagens, registro de atividades culturais das quais a Alap
participou, textos (poemas, poesias, contos) produzidos pelos acadêmicos e
biografia atualizada de seus membros.
obJEtiVos Da alap
• Reunir e prestigiar pessoas residentes em Pato Branco ou em outras cidades,
independente de onde tenham nascido e que se dediquem com dignidade à arte
de escrever ou de poetar, e ao cultivo da arte em todas as formas de manifestação,
e que demonstrem em sua obra os mais sólidos vínculos de afetividade com o
município, sua história, sua tradição, seu povo e, por sua vez, com a cultura
nacional;
204 . Histórico da ALCA e suas afiliadas