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XXXIV
SIEN EN
[Amálio Pinheiro (São Paulo)]
TRILCE XXXIV: VOZ, SÍLABA E RITMO
Se acabó el extraño, con quien, tarde la noche, regresabas parla y parla. Ya no habrá quien me aguarde, dispuesto mi lugar, bueno lo malo.
Se acabó la calurosa tarde;
tu gran bahía y tu clamor; la charla con tu madre acabada
que nos brindaba un té lleno de tarde.
Se acabó todo al fin: las vacaciones, tu obediencia de pechos, tu manera de pedirme que no me vaya fuera.
Y se acabó el diminutivo, para
mi mayoría en el dolor sin fin,
y nuestro haber nacido así sin causa.
O problema do conteúdo
Este soneto, espécie de primo-pobre enjeitado do livroTrilce, não pôde ser considerado, pela maior parte da crítica, como fazendo parte da chamada “evolução unitária” e “coerentemente dialética” da poética vallejiana , de Heraldos Negros a Poemas Humanos e España, na trajetória dominante em que as comoções individuais e afetivas e os enfrentamentos com a orfandade, a sociedade e com Deus se resolveriam maduramente no coroamento em cadeia, com algumas variações conceituais, neo-marxistas ou neo-hegelianas, nas figuras substancializadas do órfão, do índio, do operário e do miliciano; nem pôde nunca, este mesmo soneto, representar dignamente as revoluções trilceanas, sendo um poema reconstruído como rescaldo da época do primeiro livro, e concentrado em memórias múltiplas dispersas de atribulados percalços amorosos. No entanto, Vallejo o inseriu aí, com chispas e elos que se expandem por toda a obra.
O nó górdio parece estar na tendência, proveniente do pensamento centro- ocidentalizante, de rastrear nos textos do grande poeta andino uma interpretação de
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