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Os nervos espinhais, por sua vez, inervam o tronco, membros e algumas regiões
da cabeça. Eles estão conectados à medula e partem dos forames intervertebrais da
coluna na Figura 4 demonstra o esquema de um nervo espinhal. No total, são 31 pares
de nervos espinhais, que recebem as denominações de cervicais, torácicos, lombares,
sacrais e coccígeos.
Na porção terminal dos nervos, é possível observar as terminações nervosas, as
quais podem ser sensitivas ou motoras. As sensitivas são aquelas que conseguem captar
estímulos, tais como calor, pressão e luz. Já as motoras terminam nos músculos e
glândulas e funcionam de maneira parecida com as sinapses entre neurônios.
Figura 5 – Esquema de um Nervo Espinhal Fonte: Kawamoto (2003)
Os ramos ventrais que inervam a parede torácica e abdominal permanecem
relativamente isolados ao longo de todo o seu trajeto. Nas regiões cervical e lombo-
sacral, entretanto, os ramos ventrais entremeiam-se para formar os chamados plexos
nervosos, que são redes de nervos entrelaçados. Os nervos originados destes plexos são
plurisegmentares (têm origem em mais de um segmento medular).
Existem quatro plexos nervosos no tronco: plexo cervical que fornece conexões
nervosas para a cabeça, o pescoço e o ombro; plexo braquial em que fornece conexões
para o tronco, o ombro, o braço, o antebraço e a mão;
plexo lombar no qual fornecem conexões para as costas, o abdômen, a virilha, a coxa, o
joelho e a perna; por fim, plexo sacral o qual fornece conexões para a pelve, as nádegas,
a genitália, a coxa, a perna e o pé.