Page 76 - Caçador de Empera: Monstros
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Caçador de Empera: Monstros

                     Marinheiros descem ao porto e puxam correntes
              presas a jaulas com dragões de vários tipos, de quentes
              e cuspidores de fogo a rápidos e silenciosos.
                     Os  elfos  que  estavam  esperando  no  porto  os
              recebem com formalidade. A situação se tratava nada
              mais do que negócios.
                     Elfos, ciclos depois da grande guerra Empérica,
              ainda guardam sua raiva de Fįstn dentro de si. Artauts,
              assim como os elfos, perderam a batalha, mas ainda não
              a  guerra.  Ambos  batalham  pela  dignidade  perdida
              durante a guerra. Não aceitando tal vergonha, os elfos
              planejam a maior e mais aguardada batalha de toda a
              era empérica.
                     —  Aqueles  castanhos  chamam  demasiada
              atenção. Necessitamos de algo mais discreto — reclama
              Ladir, braço direito e fiel amigo de Leniel.
                     — Os brancos son mor s'lenciosos, deves usar o
              castanho.  Podem  ser  tamén  discretos  ao  dia  e
              camuflados a noite. — responde um dos artauts.
                     —  Deveras.  Se  bem  que  necessitamos  mais  de
              força do que disfarce. Ficaremos com os castanhos.
                     Chega  um  outro  marinheiro  ao  local,  com  um
              corpo  coberto  de  panos  sendo  arrastado  em  sua  mão
              esquerda contra o chão. Um rastro de sangue é deixado
              para trás. Ruídos saem da boca do homem, mostrando
              que ainda estava vivo.
                     —  Achamo-no  próccimo  às  montonhas  na  Ilha

              dos Dragões — disse o outro marinheiro — Um' forte
              luz da cor d'céus q'nos chamou a atenção levou-nos até
              el'.



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