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6570 Abordagem geral de noções básicas de primeiros

              socorros
              Formador: Miguel Armando Pereira Silva

              Muitas vezes os erros/ experiências   qualificadas como não positivas, levam-nos a
              aprender  novas  ferramentas  para  que  não  voltemos  a  cair  nos  mesmos  erros.    O

              desejo de aprender os primeiros socorros despertou, quando tinha 18 anos, devida a

              uma experiência negativa.   Fui passar férias a casa de um tio e como não conhecia a
              cidade, pedi a uma vizinha do meu tio que era de minha idade, que me acompanhasse

              para  tirar fotografias na  principal atração  turística  da  cidade  (teleférico  de  Mérida).
              Possui 4 estações ao longo de 12.5 quilómetros, a primeira estação fica a 1577 metros

              de  alturas  e  a  última  está  a  4760  metros  de  altura,  este  percurso  dura
              aproximadamente  uma  hora.  Após um  pequeno  passeio nos arredores  da     última

              estação, minha colega desmaiou, a sorte que tive foi que ocorreu a poucos metros da

              entrada  da  estação,  a  parte  negativa  foi  a  falta  de  oxigénio  para  auxiliar-lha.
              Aplicaram-lhe as manobras de suporte básico de vida (na época era conhecido por

              reanimação cardiopulmonar) um membro de um grupo de resgate que prestava serviço

              no local e uma turista (estudante de medicina) com conhecimentos de suporte básico
              de vida, aplicarem-lhe a manobra no percurso de retorno, na primeira estação estava

              uma  ambulância  estava  a  espera  para  a  levar  ao  hospital.  O  peso  na  minha
              consciência foi enorme (sentia-me responsável pela sua vida) e a impotência que senti,

              tive a necessidade de fazer um curso de resgate para que não voltasse a acontecer.
              A  oportunidade  de  entrar  grupo  de  resgate  aconteceu  4  anos  depois,  fiz  curso  de

              auxiliar  de  operações  (auxiliar  medico  nível  i  (primeiros  socorros),  campismo,

              resgate, segurança e comunicações) de 350 horas.


              Adoro relembrar as manobras de suporte básico de vida, já tinha, mais de 32 anos
              sem praticar as compressões com o boneco, claro as insuflações as fazíamos com um

              Ambu (insuflador manual), e acho que o algoritmo    era 15/2.  Gostei de aprender os

              protocolos atuais, e das aulas práticas esta é a que mais me atrai, por que é uma
              ferramenta que pode salvar vidas, as outras aulas práticas são importantes, mas   só

              servem para higiene, conforto e prevenção. Também sou da ideia que deveria ser






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