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DEVOCIONÁRIO: Lições que enriquecem
homem de Deus (2Reis 4.23). Aqui já se estabelece o tema do conhecimento. A sunamita
cavalga cerca de quarenta quilômetros e chega ao profeta que não tinha sido informado por
Deus do motivo da vinda da sunamita (2Reis 4.26-27). Novamente o tema do conhecimento
aqui é levantado.
Em todo o episódio Deus reservou somente a si o conhecimento. Normalmente o
profeta de Deus era imediatamente informado como agir nas situações emergenciais, mas
dessa vez não. O profeta aturdido mandou seus auxiliar levar sua bengala e pô-la sobre o rosto
do menino morto e nada aconteceu. Ele mesmo, o profeta, pessoalmente tentou outros
artifícios e também nada aconteceu. Por sete vezes se deitou sobre o menino até que
finalmente Deus agiu. O profeta estava atônito a essa altura (2Reis 4.28-35).
Toda a lição nos ensina que Deus não tem apenas um modo de agir. O conhecimento é
seu e ele não é uniforme nem limitado. De maneira surpreendente Deus ressuscita o menino e
devolve a alegria da mãe e acalma o espírito do profeta (2Reis 4.36-37).
No cativeiro porque Deus não agia do modo esperado o povo perdia sua fé e se
misturava aos atos pagãos daquela nação. Porque Deus não agia do modo como o povo queria
o achavam menor. A história da sunamita nesse ponto nos leva a crer que Deus reserva a si
todo o conhecimento e, que, de nossa parte confiar nele, clamar por ele é a chave para
enfrentarmos com alegria as adversidades, certos de embora ele não haja do modo como
esperamos, tradicionalmente, ele está agindo. É nosso conhecimento que é limitado e não
Deus.